Fico por aqui onde não me faltam ocupações, tantas, mas tantas, que, para evitar o pânico, vou com calma, por etapas.
De momento , dedico-me às plantas que, conforme já mostrei, crio abundantemente.
Quando me ausento, durante as férias, recorro a uns quantos truques, tipo "kit de sobrevivência", mas o período é crítico e as expectativas de sucesso, baixas.
No exterior, disponho de um sistema de rega gota a gota, programável, que vai cumprindo com bastante sucesso a sua função.
As interiores, exigem rega semanal que vai sendo cumprida de acordo com a disponibilidade do meu anjo da guarda particular.
Este ano correu bem. Nenhum óbito!
Contudo, as minhas verduras gritam por assistência próxima e individualizada, que inclui o arrancar das folhas mortas, o adubo a mudança de localização e - porque não dizê-lo? - dos mimos de mãe!
Eram estas, as infelizes! Conhecidas por maranta ou calatea, são lindas, caras e muito sensíveis. Submeti-as a um corte quase radical e o resultado começa a aparecer. |
Folhas novas começam a nascer! |
Espero que, muito em breve ... |
... estejam assim. E, então, a dança vai recomeçar, mudando-as de lugar. |
De facto, tive sorte, porque lhes acudi a tempo e tenho a certeza que vão recuperar.
O restante da flora foi revisto e reorganizado. Nesta mesa as orquídeas sem flor. Espero que no próximo Natal me dêem a alegria de, vaidosas, florescerem. |
Noutra mesa, violetas, todas as que por cá habitam. Perderam as flores, pobrezinhas, mas, espero, seja por pouco tempo. |
O pior está para vir. A poda, a adubação e transplante de todas as do exterior. E são muitas!
Para dar prazer e não somente canseira e aflição, repito, há que ter calma, indo por etapas de duração não demasiado longa.
Tem que ser gratificante, nunca castigo!
Aprendi esta regra de ouro, à minha custa, quando, desvairada, dedicava todo um dia à função, o que se traduzia em trabalho atabalhoado, e eu, feita um trapo, na mais absoluta exaustão!
Devagar, devagarinho!
Aprendam com a tia Nina.
Beijo
Nina