Depois de uma sexta-feira tristonha e chuvosa, o sábado nasceu cheio de sol, convidando a sair, a espairecer a vista e as ideias.
Aceitei o convite.
Rumei a norte, atravessei a fronteira e vi-me na Galiza.
Aí, tanto destino possível, tanta irresistível tentação! Difícil escolher ...
Rias Altas, foi o rumo tomado!
Sempre por autoestrada até que, bem perto de Santiago de Compostela se inflete para oeste, rumo a Muros e à sua ria.É um local de uma beleza incrível, com tanto a oferecer, tanto para descobrir que se pode e deve voltar muitas vezes.
Weekend - Rias Altas
After a gloomy and rainy Friday , Saturday was born full of sun, inviting to leave, to unwind t views and ideas .
I accepted the invitation .
I headed north , crossed the border to Spain and found myself in Galicia.
Then I choose to go to Rias Altas.... or should I say Paradise?
Durante a tarde de sábado, as horas foram preenchidas por longo passeio a pé, ao longo da costa, com paragem para uma bebida fresca.
Depois, de carro, prosseguimos para Ezaro - outra povoação pesqueira, onde desagua o rio com o mesmo nome - sempre seguindo a linha costeira - não tem como errar!
Lá chegados, é aceitar o convite para subir ao alto da montanha, ao MIRADOURO e desfrutar de uma magnífica e quase aérea vista:
Mar aberto, rio Esaro e ria. |
De volta a Muros, havia que jantar, que a fome apertava.
Aí, em Muros, cheira a peixe fresquíssimo, cheira a marisco vivo e esse foi o jantar - uma descomunal parrilada de marisco, para duas pessoas, mas que chegava à vontade para quatro - foi com imensa pena que vimos a travessa seguir, meio cheia, para a cozinha!
Absolutamente recomendável |
Exteriormente, este é o aspeto:
O pequeno almoço, embora simples, tem imensa qualidade, com várias qualidades de pão e - importantíssimo! - sumo de laranja natural.
O edifício é rodeado por jardins muito cuidados e um pequeno pomar de macieiras.
Tem até um espigueiro, imagem de marca desta região. |
Quem preferir a tranquilidade absoluta, aqui pode passar as suas horas de lazer. |
Domingo pela manhã, feito o check out, seguimos para Muros, para o café matinal e uma volta a pé descobrindo a povoação.
Com ruas estreitinhas ... |
Estátuas que homenageiam os habitantes ... |
E o porto... |
Continuando pela costa chega-se a Louro, um pueblo vizinho e - aí sim! - as praias são irresistíveis!
Quase desertas, de areias brancas, mar turquesa e temperatura amena ... |
São praias protegidas o que significa que não existe poluição ... |
Sucedendo-se assim ao longo da costa ... |
Sempre rodeadas por montanhas ... |
Sempre imaculadas! |
A seguir ao almoço, continuando junto à costa, atinge-se o Cabo de Finisterra, na Costa da Morte, que se estende até à Corunha!
Aí, mar aberto, muitos naufrágios ocorreram ao longo dos tempos.
Sempre o mesmo deslumbramento! |
Aí se inicia uma das muitas rotas da Estrada de Santiago - é o quilómetro 0!
Aí, os caminhantes deixam testemunhos da sua passagem e da sua devoção!
Sobre uma rocha, a sua passagem foi eternizada - é uma bota de caminhante em bronze! |
E foi tempo de terminar, de regressar a casa, de sentir que o tempo quase se eternizou nestes dois dias passados fora - porque essa é uma das vantagens das viagens - alterar o ritmo, abrandar a velocidade do relógio.
Sinto-o sempre que saio ainda que por pouco tempo - a sensação é que, de uma forma mágica que contraria as leis da física, se consegue rentabilizar e fazer crescer o tempo - esse tirano!
Beijo
Nina