Falo de tricô!
Falo por mim!
Porque tricoto?
Porquê?
Tricotar requer tempo, vagar, porque tricotar por empreitada é tarefa penosa.
Tricota-se como e quando apetece.
Apenas!
A mim apetece-me todas as noites de Inverno, ao serão - lareira acesa, TV ligada e tricô nas mãos.
Tricotar exige alguma prática e muita insistência, porque ninguém se inicia nesta arte tricotando bem, tricotando de forma aceitável.
Ninguém!
É preciso insistir, persistir, treinar, para que o ponto saia certinho, bonitinho.
Depois, há meia dúzia de regras a interiorizar - aumentos, diminuições, cavas, decotes e um ou outro ponto de fantasia.
Além disso, indispensável se torna a execução da amostra - oh! coisa chata, oh! perda de tempo! Estar uma pessoa ali, ávida para começar, perdendo tempo na incontornável amostra - a que ditará a dimensão correta, sem a qual grandes desastres, terríveis desastres podem ser antecipados.
Acresce a tudo isto que é preciso comprar fio e agulhas. Que não são propriamente baratos.
Contas feitas, fica muito mais barato, resulta muito mais prático, proporciona imediato prazer, comprar feito! Seguramente!
Vai uma pessoa a uma qualquer loja e confronta-se com montanhas, catadupas de malhas dando sopa, esperando quem as vista e as desfrute.
Tudo prático. Tudo imediato. Tudo barato, tudo na onda do use e deite fora. Do descartável. Porque foi barato. Porque o prejuízo é residual.
Mas...
Ainda sim, tricoto!
Tricoto porque se puder fazer, não compro - e não é uma questão de dinheiro, pelo contrário... |
Vou casando as (muitas) camisolas com o que me apetece e gosto da originalidade, do modelo provavelmente único. |
Enquanto este frio polar persistir, nenhum programa me arrebata tanto quanto a sessão noturna de tricô que, suponho. em breve terminará, pois, infelizmente, lãs e calor não coabitam na minha pessoa.
Até lá, tricoto.
Dentro das minhas limitações, é certo.
Mas tricoto.
Alegremente.
Indiferente aos preços mais em conta, indiferente às pechinchas, indiferente à variedade da oferta, tricoto. Tricoto sempre.
Beijo
Nina (a feliz aprendiz de tricotadeira)
Até lá, tricoto.
Dentro das minhas limitações, é certo.
Mas tricoto.
Alegremente.
Indiferente aos preços mais em conta, indiferente às pechinchas, indiferente à variedade da oferta, tricoto. Tricoto sempre.
Beijo
Nina (a feliz aprendiz de tricotadeira)