A convite de uns amigos, no último sábado, rumámos a Castro de Aire, onde almoçámos, em modo "A cidade e as Serras", tudo muito simples, muito genuíno.
Estava um frio de rachar, com um vento cortante que nos atravessava até aos ossos. Foi o primeiro dia verdadeiramente gelado e não houve casaco que nos valesse, porque, apesar dos avisos, incrédulos, saímos de casa muito mal agasalhados.
|
Mal deixámos o inerior quente do carro, só aqui, numa zona de imensos pedregulhos que inexplicavelmente semeiam esta região, saímos por breves instantes. |
|
Por todo o lado, ninguém ou quase ninguém, sinal do despovoamento do interior |
|
Cá estão eles, os enormes penedos que parecem ter chovido do céu |
|
O céu azul e a cor das árvores transmite uma sensação térmica que não corresponde à realidade |
|
Quem me mandou vestir-me assim? |
|
Chique, mas arriscando uma valente constipação |
|
Espreito, despenteada que o vento era forte |
|
... mas as cores, lindas! Até me parece que combinam bem com o meu casaco - tudo previsto! |
|
No solo, flores ... |
|
Crescem e multiplicam-se indiferentes à presença ou ausência do homem. |
Deixo o registo do passeio e declaro que não me constipei.
Sou uma mulher do norte e não é um qualquer vento gélido que me derruba.
Beijo
Nina