É uma cidadezinha alemã, quase na fronteira com a Dinamarca, com a particularidade de ter crescido à volta de um fiorde, um braço de mar que penetra profundamente na terra.
Instalámo-nos neste hotelzito, simples, mas, vá-se lá saber porquê, carregado de pretensões. Não gosto de gente presumida e, por isso, não recomendo a instalação. |
Neste cartaz, a azul, vê-se o mar, sendo que, na sua margem cresceu a cidade. |
Barcos, muitos barcos, de pesca e de lazer, preenchem o horizonte de Flensberg. |
Também junto ao mar se situam bares e restaurantes. |
E, foi observando o movimento de sábado à noite, que constatei uma realidade muito própria.
Bandos de jovens e de não tão jovens, reuniam-se junto à agua, abastecidos por uma multitude de garrafas com bebidas alcoólicas.
Em tempos, estive na Noruega onde testemunhei o mesmo hábito:
Sábado é dia de bebedeira coletiva.
Domingo, pela manhã, são frequentes os ressacados que deambulam como almas penadas ou, pura e simplesmente, dormem em plena rua.
Explicaram-me que é uma questão civilizacional, ligada aos invernos prolongados, com noites quase eternas que cobram a sua dose de depressão à população.
Será?
Não deixa, porém, de ser chocante o cenário de estilhaços de garrafas e jovens ressacados, no domingo de manhã.
Flensberg, em si, é um reduto muito agradável, onde apetece possuir um barquinho para velejar por estas águas calmas. |
O seu movimento prende-se com a passagem de viajantes rumo à Dinamarca, que pretendem atravessar o Báltico numa extenssíssima ponte, uma incrível obra de engenharia e arquitetura, que permite evitar os ferries.
Só por isso, merece a pena atravessá-la.
Beijos
Nina