Acabei ontem à noite! Cosi ombros, costuras laterais, costuras das mangas e mangas às cavas.
Na verdade e para ser exacta, devo esclarecer que não fiz cavas. Limitei-me a tricotar dois grandes rectângulos, um para as costas, outro para a frente, sem cavas nem decote, tricotando da mesma forma as mangas, que se limitaram a dois rectângulos com medidas adequadas.
Por quê?
Porque, por experiência, sei que estes pontos com mates e laças podem resultar numa enorme trapalhada se - com a minha limitada competência ... - resolver incluir cavas e outros detalhes. Não! Não é necessário! Resulta lindamente assim mesmo. Obtem-se uma camisola/blusa de ombro caído e pronto!
Este ponto tem uma certa elasticidade pelo que se adapta muito bem , o que não invalida (NUNCA!) a execução de prévia amostra - assim evita-se o desgosto de, peça pronta, nos confrontarmos com medida para anã ou para gigante.
Aprendi - a duras penas - a inevitabilidade da amostra - que sempre, sempre, sem excepção, executo.
Voltando ao ponto, adoro-o! Acho que é o melhor amigo da tricotadeira amadora.
Nele já realizei três camisolas/blusas e dois vestidos, sempre com sucesso.
Aí vão as imagens que não me deixam mentir:
Combinei com saia em pele de pêssego azul acizentado ... |
... e botas na mesma tonalidade. |
Junto ao pescoço, o incontornável lenço (tudo me pica!) |
No início e no fim de cada carreira algumas malhas em meia - o que facilita a costura |
É quente, colorida e única! |
Valeu a pena cada malhinha tricotada.
Deixo AQUI , AQUI e AQUI alguns exemplos dos milhares de malhas tricotadas, uma e outra vez, sempre com sucesso, usando o PONTO DO ZIG-ZAG CURVO.
Sugiro para prenda de Natal, que as noites estão frias e sabe bem ficar em casa, tricotando, frente à TV.
Boa semana.
Beijo
Nina