Oficialmente, chegou hoje o outono, aqui, no hemisfério norte.
Para quem, como eu, vive perto do mar, foi uma chegada pálida, enevoada, com um espesso manto de nevoeiro.
Como não chove (ainda...) há que aproveitar a tarde continuando com as tarefas de jardinagem que se impõem.
Tanto ramo para cortar, tanta erva daninha para arrancar, tanta planta morta para desalojar .
Foram montes, sacos enormes de lixo que se encheram durante a tarde.
Arranhões avermelhados, riscam os meus braços, porque os limoeiros e as roseiras fazem jus ao aforismo das rosas e dos espinhos.
O meu lindo e viçoso terraço apresentava este aspeto desolador.
É um ciclo mais que se encerra.
Por detrás do regador azul, o vaso etiquetado recebeu um saco de bolbos de íris que desabrocharão lá par o início da primavera. |
Nestas floreiras cresceram e multiplicaram-se os tomates. Foram quilos e quilos, brilhantes, gordos, deliciosos. Agora, estão assim! |
Só a figueira insiste ,ainda em oferecer, todos os dias, figos doces e maduros. |
Depois, há que observar a oferta na feira e, de acordo com ela, fazer as culturas possíveis, porque "terra à vista" só para marinheiros, nunca nos meus domínios.
É, realmente, não vale a pena dourar a pílula, uma tarefa muito cansativa, que, felizmente, pouca manutenção exige, dada a dimensão exígua das minhas plantações.
As varandas são o passo seguinte e aí, com ervas aromáticas, junto o útil ao muito agradável.
Beijos,
Nina