Pareceu-me que cheguei lá, ao tal país, ao tal reino encantado, incongruente e absurdo.
Eu, sou a Alice!
Uma Alice espantada!
Possuída pelo nonsense!
Uma casa rosa! Informe, disforme, enfeitada com gigantescas esferas douradas ... ou serão mesmo de ouro? |
Nas esquinas nascem torres e os pilares, esses são enfeitados com contas gigantescas de colar imaginado. |
As janelas duplicam-se, triplicam-se, multiplicam-se num corropio imparável. |
Juraria que cúpulas e mais torres desabrocharam face aos meus perplexos olhos.
Até as borboletas, de tão grandes, de tão lindas, invadiram as mais lógicas proporções, destruindo-as! (Quase) vi a Rainha de Copas e a Branca também! |
E aí sim, em Magdeburgo, o meu pensamento viajou.
Ao edifício rosa chamam Hotel das Artes.
Não acredito!
Estive no reino de Alice.
Beijo
Nina