... mas é o meu!
E são coisinhas miúdas que, se à solta, se enroscam umas nas outras em nós cegos.
Abrindo gavetas desordenadas, tenho sempre a sensação de que vou ser atacada por um inimigo desconhecido, indomável, na balbúrdia reinante.
Bem basta, o que na vida não consigo controlar, o que, à socapa me abate.
Rendas e fitas, não. Essas eu controlo, domadora atenta.
O mesmo se aplicada aos fios e linhas. É deixá-los à solta que logo se emaranham feito ninho de cobras. |
Estão ali todos, sossegadinhos e bem comportados como se espera.
Abre-se a caixa e sem surpresa, sem sobressalto, elege-se a cor necessária.
Ainda assim, vez por outra, insubordinam-se.
Daí a necessidade de, de tempos a tempos, passar revista às tropas.
Foi o que fiz ainda há pouco.
Venha agora o ímpeto da costura que o material em formatura impecável está pronto para entrar em função.
Beijo
Nina