Depois de 24 horas de tréguas, a chuva voltou, mais forte ainda, pujante, poderosa, demolidora.
Previsto estava o City Tour que não deixou de se realizar.
O seu ponto forte era a visita à Fortaleza dos Reis Magos, mas, se havia de chover, foi no momento em que lá chegámos. Um dilúvio acompanhado por fortes rajadas de vento que ameaçou os mais afoitos.
Arriscar a travessia do passadiço até à Fortaleza, poderia (quem sabe?) dar direito, para além de uma molha monumental, a um mergulho no oceano.
Muito tristes, dentro da van, vislumbrámos um indistinto perfil do monumento, através da compacta cortina de chuva.
E, como o que tem de ser, tem muita força, prosseguimos a visita guiada à parte histórica da cidade de Natal.
A guia, motorista ao mesmo tempo, ia debitando informações enquanto se esquivava às profundas lagoas e enxurradas que, entretanto se formaram, lançando o caos no tráfego.
Uma moderna ponte, construída recentemente, para encurtar distâncias. O casario antigo espalha-se, ao acaso, em seu redor. Grande parte dele é habitado por pescadores. |
Estas eram as instalações de um antigo presidio. Aqui, os artesãos converteram cada cela numa loja. |
À chegada ao recinto, esta tabuleta atesta a veracidade do fenómeno. |
É assim, até onde a vista alcança, um só cajueiro, um mar verde, denso, pujante. E, magnânima, a chuva parou de cair por breves momentos. |
Voltou pouco depois e, foi assim, atravessando charcos, que regressámos ao hotel. Haja paciência. |
Beijos,
Nina
P.S. A minha querida Conceição Esteves está a lançar um concurso.
É favor visitá-la, porque vale muito a pena.
Encontra-se aqui:
http://agulhas-soltas.blogspot.pt/