Eu, "bicho" da cidade. adoro o campo.
Talvez porque, visitando-o só de longe em longe, dele só retenha o lado bom!
Repetiu-se a sensação quando passeei por PÓVOA DE LANHOSO e almocei no restaurante
O VICTOR, em S. João de Rei.
Se nele, lá dentro, me deliciei, cá fora maravilhei-me com a exuberância da natureza:
Com as laranjeiras, tangerineiras e limoeiros ... |
... com o colorido da vegetação crescendo a esmo ... |
Uma árvore magnífica que, no auge da sua produção, se apresenta quase despido de folhagem e repleto de frutos. |
Eram tantos, dourados, perfeitos, esperando quem os apanhasse. |
À saída do restaurante, deparei-me com eles, o meu fruto preferido entre todos os frutos, verdadeiramente, o rei dos frutos.
Vi-os espalhados num terreno que rodeava uma casa, com a indicação de mercearia.
Bati à porta.
Uma janela abriu-se no primeiro andar e uma cabeça interrogativa espreitou:
-Vende dióspiros? - perguntei.
- Não, não vendo, mas vou aí dar-lhe alguns!
E veio!
Uma mulher do campo, criatura simples, veio e encheu um saco que me ofereceu.
- Muito obrigada, mas quero pagar! - insisti!
Que não, que eram "para a canalha", que não gostava de dióspiros.
Após muita insistência consegui que recebesse uma quantia irrisória.
Comigo vieram, |
Perfeitos, maravilhosos! |
A seguir, não resisti aos limões e às tangerinas que de árvores carregadas se soltavam e cobriam o solo.
Extremamente perfumadas ... |
Suculentas! |
Com um limão, preparei, ao chegar a casa, um bolo maravilhoso.
Não sei se tal se deve às qualidades do limão apanhado da árvore, se é apenas imaginação minha.
O certo é que do meu forno saiu uma perfumada maravilha que apresentarei amanhã.
Domingo chega ao fim!
A todos, os votos de uma feliz semana.
Beijo
Nina