As camisas do marido têm o irritante hábito de, repentinamente, aparecerem com o cololarinho e punhos em muito mau estado, enquanto que as frentes, costas e mangas se apresentam impecáveis.
É assim comigo e, tenho a certeza, será assim convosco.
Até há bem pouco tempo, observando o triste aspeto do colarinho, dava à camisa o triste destino do caixlote do lixo ou, quando muito, colocava-a junto do monte de panos que são utilizados nas limpezas.
Porém, a minha atitude mudou e já quando cortei os blocos para a MANTA , aproveitei duas camisas em tons de azul, uma vez que, que o tecido, 100% algodão, era belíssimo para incorporar em qualquer projeto.
Cá em casa, concluo, estragam-se muitas camisas, pois, de repente, mais três foram separadas para a reciclagem.
Estas! |
Esperavam enrodilhadas no cesto de peças a aproveitar.
Esta tarde, decidi tratar delas.
Desmanchei-as, cortando-as em partes. |
Seguidamente, passei-as a ferro e dobrei os retalhinhos obtidos. |
Este é o empurrão necessário para por em prática um novo projeto. Foi coisa simples e rápida, mas será, seguramente impulsionador para meter mãos à obra, isto para não mencionar que o balde de roupas a reconverter ficou deliciosamente quase vazio.
Foi a minha tarde de carnaval.
Divertida e tranquila embora, a alguns, possa parecer enfadonha!
E já agora deixo no ar a pergunta que abrirá os meus horizontes:
- O que fazem com as camisas imprestáveis dos maridos?
Sou toda ouvidos!
Beijo
Nina