As minhas orquídeas de interior, todos os anos, resolvem florir ao mesmo tempo - lá terão as suas razões!
Começam por lançar umas tímidas hastes.
É o primeiro sinal.
Essas hastes devem ser atadas a estacas para ajudar o seu desenvolvimento.
Depois é regar uma vez por semana e deixar que o milagre aconteça.
A medo, primeiro uma, depois outra e, finalmente, todas desabrocham.
São tão lindas que as trago para perto de mim, para o local onde passo os momentos mais calmos e descomprometidos de tarefas ...
A sala!
Concretamente, semeio várias sobre a mesa de apoio aos sofás.
Hoje decidi-me.
Decidi agrupá-las!
Dar-lhes rumo!
Agrupei quatro variedades nesta terrina! |
Que não é uma terrina qualquer. É centenária e absolutamente insubstituível, até por razões sentimentais. Fazia parte de um serviço "de todos os dias", da casa dos meus avós maternos. |
Tão visível deveria ser a minha emoção que, um dia, a preciosidade chegou às minhas mãos, oferecida pela tia querida.
Ninguém lhe toca que não deixo, mas, sempre que pretendo valorizar um espaço, penso na "terrina da avó".
Foi o que aconteceu esta tarde.
Organizei quatro variedades de orquídeas no seu interior e gostei muito.
Aquele aspeto de coisa desorganizada, de feira, desapareceu e as flores passaram a fazer todo o sentido |
Todas lindas na sua exuberância exótica ... |
Todas com um ar de felicidade - que as flores têm sentimentos! - que prometem muitas semanas de repouso zen! |
Beijo
Nina