Conheço bem o Douro.
A autoestrada A4 liga o Porto a Bragança e, um percurso que em tempos idos era calamitoso, hoje é absolutamente pacífico, de modo que, quando apetece arejar sem risco de colapso e arrependimento, a região do Alto Douro Vinhateiro é opção segura.
Ontem, rumámos ao Douro e também desfrutamos deste rio/lago.
Na verdade, mergulhámos nele.
Estava um calor infernal.
Aquele calor extremo que só sente no interior.
Por isso, mergulhar nestas águas foi uma espécie de paraíso.
Depois, o piquenique!
Por estradas secundárias que sobem montanhas, vimos a vista.
E comemos figos.
Tantos figos!
As figueiras, generosas, oferecem-se a quem passa na estrada.
Subimos encostas, descemos encostas e, de novo, o rio.
Nas margens, onde calha, crescem vinhas. Com uvas doces.
Mais imagens, colhidas no silêncio:
Foi uma descoberta.
Porque de cada vez que vou ao Douro descubro novas facetas.
Nunca tudo fica visto.
Há que voltar.
Sempre.
Beijo
Nina