Este, o último fim de semana, foi passado em Inglaterra, na companhia dos meus amores.
Escusado será dizer que foi fantástico, fabuloso, maravilhoso ... e que voou!
Passou demasiado depressa como sempre acontece com os momentos muito bons.
A ajudar, lá, naquela ilha dada às chuvas, aos frios e aos nevoeiros, o tempo esteve excelente, quente mesmo, com um esplendoroso céu azul.
A estadia resumiu-se, em 95% da sua extensão a ficar em casa.
Nos restantes 5%, saídas curtas e rápidas - para um café, para uma compra, para pouco mais.
Ainda em casa, da janela do meu quarto, esta a paisagem/ o quadro/ a pintura:
É lindo, não é?
Muito verde, céu azul, casinhas tipicamente inglesas, silêncio, canto dos pássaros e esquilos correndo livremente.
Uma espécie de paraíso, portanto.
No centro da vila, lojinhas tradicionais, pubs e cafés:
Não é por ser um espaço público que os cuidados com a decoração são esquecidos.
Nem pensar!
Há pinturas e espelhos nas paredes, plantas, louça escolhida e uma varanda aberta para os adoradores do sol.
Gosto muito mais destas comunidades pequeninas do que das grandes cidades onde me sinto engolida pela multidão.
Depois, implacavelmente, o relógio forçou-nos a seguir para o aeroporto.
Como, quanto eu detesto aeroportos!
São tempos infinitos de espera, num nervosismo de atenção para cumprir com todos os preceitos.
Comigo, pessoalmente, as contrariedades iniciram-se depois de checkin, - retirei cinto, telemóvel, dinheiro, computador, óculos e relógio. Ainda assim, apitei. Fiz soar os alarmes e fui "radiografada", apalpada e revistada. Continuei apitando. Tirei os sapatos. Os sapatos foram radiografados. Por fim, fui liberada.
Procurei acomodação perto de um painel que olhei cada 5 minutos - a dizer a verdade mal tirei os olhos dele.
O terrível aviso - please wait! |
Terrível e de má memória, porque da última vez que tal li, esperei 3 horas até receber a sentença:
- O voo foi cancelado!
Assim!
Foi muito complicado!
Foi no ano passado!
Regressei no dia seguinte, com um voo caríssimo.
O que vale é ter reclamado. Reclamado muitas, muitas vezes. Finalmente enviaram-me um cheque de 500€ como indemnização, o que deu para pagar as passagens que entretanto comprara.
Compreendem agora o motivo da minha preocupação ao ler "please wait"?
Felizmente tudo não passou disso mesmo. O voo realizou-se embora com 1 hora de atraso.
Reafirmo:
-Não gosto de aeroportos, nem de aviões!
Só que, às vezes não há como evitá-los!
Beijo
Nina