Retomando a viagem, após o doce intervalo feito de
Bolo de Banana com nozes e canela, continuámos para
GÉNOVA
onde não faltam motivos para ficar.
É uma cidade que para além de todos os atrativos oferece o caos absoluto em termos de tráfego.
Recomendo vivamente que se abstenham de conduzir nesta terra (de doidos). É que tudo muda sem que a cartografia transmitida ao GPS, mude. Ele, o GPS, senhor de informações ultrapassadas, enlouquece o mais calmo dos condutores.
Uma vez que o Hotel Mercure se situava nos arredores da cidade, havia que usar o automóvel para chegar ao centro, onde, só queríamos um parque de estacionamento.
Depois de muitas voltas, lá descobrimos o bendito do parque e passámos a circular a pé.
Deve ser esse o motivo porque tantas, mas tantas lambretas enchem as ruas. É tipicamente italiano e remete-nos para um daqueles filmes de Fellini onde tudo acontece montando a dita lambreta.
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Nas ruas, multidões e muito calor ... |
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Esta a artéria comercial mais importante, toda ela ladeada por galerias onde se instalam as lojas mais carismáticas. |
Nada interessada em compras, rumámos à zona do porto, muito frequentada por turistas.
Aqui existe um imenso parque de estacionamento subterrâneo, pelo que o problemão da condução está resolvido.
Estaciona-se calmamente e passeia-se ao longo da marina.
Esta caravela quinhentista aqui ancorada desde sempre, dá um toque de aventura ao local e pode facilmente imaginar-se o movimento de piratas e corsários terríveis que por aqui terão forçosamente circulado.
É um local muito agradável, fresco, com imensos restaurantes, gelatarias e bares onde nos é permitido retemperar as energias.
Foi exatamente o que fizemos no Ristorante da Vitorio, que não sendo por aí além, forneceu um jantar aceitável.
Jantar comido, havia que circular, admirar belíssimos edifícios, muito bem conservados ...
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Como este, com uma fachada rica em pinturas murais |
Continuando junto à agua, mais motivos surpreendentes ...
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Estrutras modernas que ao cair da noite, conferem um certo irrealismo ao local ... |
Génova não era novidade - já lá estive várias vezes e, tendo em consideração o aviso sobre a qualidade do tráfego, é, sem dúvida, uma maravilhosa cidade com muito para descobrir.
Na manhã seguinte, seguimos a linha da costa até
SANTA MARGHERITA LIGURE, uma encantadora cidadezinha veraneante;
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As cores quentes, as ruas estreitas, os pavimentos decorados, a vida, a agitação, a alegria conferem-lhe créditos para uma visita.
Por ser essencialmente turística, a vida é muito cara, muito mais cara do que em Génova, mas, ainda assim, merece uma visita - porque ninguém vai para férias para fazer economia, pois não?
Para isso fica-se em casa!
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A cidade cresce à volta da marina e estende-se em ruazinhas paralelas para o interior, exclusivamente peatonal. |
Sobe ainda a encosta de uma colina onde, presumo, se situam as habitações mais caras e luxuosas.
Daqui, a escolha do itinerário desdobra-se -
PORTOFINO e
CINQUE TERRE
Já visitei demoradamente os dois destinos sendo ambos imperdíveis.
Portofino é outro mundo!
Exorbitantemente caro, ostentando iates que nem em sonhos sabia que existiam!
Cinque Terre é uma sucessão de cinco aldeias assombrosas, debruçadas sobre o mar.
Repito, são destinos imperdíveis, dos tais que quem puder deve visitar uma vez na vida.
Por hoje, ficamos por aqui.
Amanhã há mais.
Beijo
Nina