Na fase final da viagem, rumando ao sul, em direção a Génova e depois a oeste, rumo a França, passa-se ao largo de Mónaco, o principado das princesas badaladas, refúgio de milionários.
Aqui, como aliás em toda a Europa, Agosto é o pior mês para uma visita.
Ainda assim, deixámos a autoestrada e rumámos ao principado, o que se revelou vir a ser uma muito má ideia.
É que se conviver com multidões em grandes cidades não é agradável, aqui, num espaço restrito, é trágico.
Só que, depois de entrar, impõe-se o trajeto inverso, com compactas filas de tráfego.
Má ideia, repito.
Ainda assim, aparcámos, dando uma volta pela marginal e no porto, lá estava, o iate do meu jardineiro:
Fotografei apenas um, mas, barquinhos como este eram muitos! |
Quem os ocupará?
A outra fração da população que vive noutro universo!
Registei ainda a encosta onde cada centímetro quadrado é pago ao preço da grama de ouro, se não for mais!
De novo: Quem habitará estes espaços? |
E estes? |
Sinceramente! Não trocava, em hipótese alguma, a minha casa, a minha cidade, o meu país, por este onde me parece que a vida é uma coisa assim a modos que virtual!
Ainda vi uns automóveis estranhos, com aspeto de Fórmula 1 e muitos Ferraris com cavalos a mais para tão pequeno território.
Enfim! A fiscalidade, ou ausência dela, estará por trás das opções de quem aqui habita, o que me leva a concluir que ser milionário dá imenso trabalho! Demasiado, para o meu padrão de vida!
Beijo
Mónaco