Poupar, economizar, aproveitar são tarefas inerentes à gestão de uma casa. Por isso, às vezes, muitas vezes, imagino que daria uma excelente ministra da economia, ao contrário da esmagadora maioria dos nossos governantes! Fico-me por aqui. Recuso-me a entrar na avaliação de tais personagens.
Temos, portanto, que a gestão de uma casa passa incontornavelmente por dizer não ao desperdício.
Faço-o, repito, mas sempre com a preocupação de que todas as refeições sejam apetitosas e saudáveis. E, a cada passo, sem o prever, são-me colocados esses desafios.
Aconteceu quando, há dias preparei o BACALHAU DA NOIVA , tendo sobrado uma quantia considerável do peixe.
Concretamente, esta caixa! |
Comecei por passar pela máquina as lascas anteriormente cozidas, e ... |
... igual quantidade de batatas, também elas cozidas ... |
... resultando nesta mistura que ... |
... polvilhei com abundante salsa picada ... |
à mistura, acrescentei um ovo .. |
... temperando com pimenta e misturando muito bem com a colher de pau. |
-Só um ovo?
- Sim! Só um ovo basta.
- E sal?
- Nada de sal! O do bacalhau é suficiente!
Vamos agora ao pecado, ao grande pecado que é fritar os pastéis/ bolinhos ( no norte chamam-lhe bolinhos, no sul, pastéis).
Pois não se fritam! Assam-se!
Dispomos, então, montinhos de massa e levamos a gratinar, o que é rápido. |
Convem controlar a preparação para que os bolinho / pastéis fiquem dourados, sem queimar. |
Servi os ditos com este arrozinho de cogumelos. Foi um almoço muito agradável e não sobrou nada, o que, por si só, comprova a qualidade do petisco. |
Esta opção pelo forno pareceu-me viável, embora , anteriormente, nunca a tenha posto em prática.
Tirada que foi a prova, podem comer sem remorsos quantos bolinhos / pastéis lhes apetecer, já que não passam de um inocente bacalhau cozido com batatas.
Beijo
Nina