Encravado nos Pirinéus, fazendo fronteira com Espanha e França, situa-se Andorra, um páis que acena aos turistas com as sua pistas de Sky e com um comércio isento de taxas.
As pistas lã estão, ano após ano, Inverno após Inverno.
Quanto ao comércio, é cada vez mais florescente, mais agressivo e menos compensador.
Longe vão os tempos em que em Andorra se faziam boas compras.
Agora, " são mais as vozes do que as nozes".
A partir do crepúscupulo, quando as pistas de sky encerram, multidões invadem as duas (principais ) ruas de Andorra la Vella.
Uma torre de Babel de idiomas absolutamente estranhos.
-São russos e vêm em chusma, esclareceram-me.
As ruas são, então, uma festa inebriante de luzes e as lojas são invadidas por compradores.
Grande parte circula ainda com os fatos de sky, que o frio é cortante. |
Nas montras, persistem os motivos natalícios apelando ao consumo dos espanhóis que, tradicionalmente, trocam presentes no dia dos Reis. |
Os preços, mesmo com IVA reduzido, são astronómicos, mas, garantidamente, há bolsas para tudo. |
E mais luzes, cintilantes, embriagantes... |
Os habitantes são, na sua esmagadora maioria estrangeiros, sendo desses, uma elevada percentagem de portugueses.
Àqueles com quem falei, detetei uma enorme ânsia de partir, conjugada paralelamente com a necessidade de manter os compensadores vencimentos que, em tempo de crise, não podem desdenhar.
Uma balconista de Viana, aqui há quatro anos, garantiu-me que odeia as montanhas, prisão sem grades que lhe corta o horizonte.
As maiores saudades são do quintal plano, onde a mãe cultivava couves.
Comovente, muito comovente.
Estive em Andorra durante 1 dia.
Fiquei farta.
Beijos
Nina