A minha vida, desde que cheguei de férias, tem sido uma canseira!
Organizar tralhas seguindo o método dos três lotes - reaproveitar, doar, deitar ao lixo.
Parece fácil, mas não é.
Hesito, vacilo, adio decisões.
Esta a minha natureza.
Decidi também acabar T-O_D-O-S os projetos iniciados, quer seja costura, croché, ou tricô.
É que não existe organização possível com pendências adiadas.
Pronto!
Decisão assumida.
Foi na sequência desta determinação que dei com um monte de retalhos já cortados e muitos já costurados, destinando-se a uma colcha.
Este é uma trabalho imensamente gratificante porque cresce rapidamente e rapidamente estará concluído.
Não é a primeira colcha que faço. Acho que é já a terceira. Ganhei alguma experiência, mas, com plena noção das minhas limitações, não me arrisco em altas cavalgadas. É tudo muito simplezinho - quadradinhos estampados ligados entre si, debruados a branco.
Os tons são suaves com predomínio do bege. |
Não comprei qualquer tecido, o que é uma vantagem. Tudo são sobras. Sobras transformadas em colcha útil, leve e quente, equivalendo a caixas e cestos vazios de restos.
Está pronta. |
Pronta, mas apenas a parte divertida. O pior está para vir - costurar a manta térmica.
Comprei-a esta tarde. |
Em relação à primeira que fiz, houve um progresso que me facilita a vida - a manta térmica já vem forrada, portanto a sanduíche de três camadas, fica reduzida a duas...
Ainda assim é complicado! |
Muito alfinete ligando as duas camadas, muito pano, muito trabalho.
Depois de pronta, o que será em breve, que agora que lhe peguei não a largo, vai para a minha cama.
Gosto destas colchas, mais do que dos edredons convencionais, porque são mais leves, mais confortáveis e são únicas na sua imensa simplicidade.
Têm caixas atulhadas com sobras de tecido?
Façam uma colcha!
Beijo
Nina