Independentemente de ser moda ou não, acho graça às blusinhas de tricô. Blusinhas, disse e repito, porque o tricô tem a irritante mania de não parar de crescer. Sei-o porque já provei na carne o veneno - vai uma pessoa tricotar uma túnica e, à terceira vez que a veste, tem um vestido a tapar os os joelhos. À quinta, tem um traje loooongo. Depois, para resolver esse crescimento endiabrado o remédio é acessível, bastando lavar a peça para que ela retome as proporções para que foi criada. Mas não deixa de ser chato, porque saímos de casa com uma blusa e regressamos com um vestido tocando os calcanhares.
A sério que não estou a exagerar.
Posto isto, é claro que sou comedida e prudente nos projetos.
Esta blusinha, por exemplo, parece-me linda e inocente sem pretensões a desmedido crescimento, tanto mais que a sua estrutura não o permite.
Se bem repararem é constituída por granny squares, os bons e velhos quadradinhos da avó, que ligados entre si, presos por costuras, não terão veleidades de grandezas. Se gostam, é fazer!
Depois, aquela carreirinha final de pompons dá-lhe uma graça que só ela.
Pessoalmente estou deveras inclinada a iniciar esta proposta -- veio direitinha do PINTEREST.
Se aí por casa abundam restos de algodão, ponham mãos à obra e quem acabar primeiro vem aqui mostrar.
Vale?
Vou só ali acabar uma manga de uma camisola/blusa cor de rosa que teima em não me sair das mãos.
A seguir, vou-me a esta linda, inocente e colorida blusinha , desafio irresistível.
Beijo
Nina