Céu azul e sol a brilhar, porém o vento norte gelado, cortante transformou o dia num perfeito glaciar, um daqueles dias em que camisola/blusa, sobrepostas, mais casaco, mais cachecol, mais gorro, mais luvas, sem esquecer as meias de lã e as botas.
sábado, 27 de novembro de 2021
Sábado com sol
Céu azul e sol a brilhar, porém o vento norte gelado, cortante transformou o dia num perfeito glaciar, um daqueles dias em que camisola/blusa, sobrepostas, mais casaco, mais cachecol, mais gorro, mais luvas, sem esquecer as meias de lã e as botas.
sábado, 20 de novembro de 2021
Outono na montanha
Acho que o fulgor do Outono está a terminar. As árvores que ainda há uma ou duas semanas eram douradas ou rubras, em fogo, em labaredas, começam a despir-se, perdendo as folhas.
Hoje ainda encontrei algumas manchas coloridas, mas o que mais vi foi o solo recoberto por densa manta de folhas. Foi no Soajo, onde uma vez mais regressei.
São bolotas e muitas folhas mortas ... |
No centro da vila revi os impressionantes, os majestosos espigueiros |
A vista é esta, assim de paradisíaca |
Os adoradores do campismo têm aqui um camping que entre outras vantagens, oferece esta vista |
quarta-feira, 10 de novembro de 2021
Chuchus
Cheia de dúvidas - a começar pela grafia correta, “chuchu” ou “Xuxu” ,? chuchu, dizem os puristas - porque cheia de chuchus:
Foi uma prenda, o tipo de prenda de que mais gosto - comida, comida da horta, sem conservantes nem aditivos.
Dois sacos enormes a que dar destino para que nenhum se estrague - que pecado!
Portanto tarefa pesada me aguarda - descascar toda esta produção. Luvas são imprescindíveis porque, de tão adstringentes desidratam as mãos.
Uma vez descascados e cortados em pedaços, serão congelados. A seguir, sopa com eles. Sopa porque é o único método que domino para os utilizar, mas se calhar há outros …
Sim?
Quais?
Como?
Vamos trocar informação?
Venham daí sugestões s.f.f.
Grata❤️
Beijinhos
Nina
terça-feira, 9 de novembro de 2021
E as moscas?
Refiro-me às moscas minúsculas, quase invisíveis, mas profundamente irritantes que esvoaçam perto da fruta. Acho que são sazonais, as antipáticas! Porém este ano, persistem em enervar-me, as parvas. São as alterações climáticas, por certo, que, produzindo estes verões tardios, com dias ensolarados e quentes, que lhes baralham as ideias - a elas, às moscas da fruta.
Já desisti da minha composição colorida e perfumada na mesa da cozinha. Desisti! Rendi-me derrotada.
Agora toda a fruta permanece no frigorífico ou fechada na despensa. Ainda assim, as infelizes perduram.
Não sei que lhes faça. Limito-me a detestá-las. Para mais, li algures, que cada uma pode reproduzir 500. É muita mosca para uma pessoa só.
Que fazer?
Que fazem?
Que aconselham?
Inseticida, não! Está-se mesmo a ver que não! Não quero cá inseticida na cozinha.
Terei que aguardar os rigores do Inverno?
Aí, sei que não sobrevivem, mas, convenhamos, em pleno século XXI é decepcionante concluir que não vencemos as moscas da fruta.
É isto que hoje me cabe dizer.
Fico à espera de sugestões, soluções, sortilégios.
O que vier será bem vindo.
Muito agradecida.
Beijo
Nina
segunda-feira, 8 de novembro de 2021
Aspirador
Sendo imprescindível, é um aparelho pesado que se torna muito cansativo. Exige uma série de acessórios, exige um local para ser arrumado, exige paciência. Detesto aspirar, melhor dizendo, detestava aspirar. Não é que agora goste, mas faço-o com uma perna às costas, desde que descobri a última geração desta geringonça - ainda as há que funcionam, como a seguir demonstrarei.
Comecei pelo robot que, sozinho percorria a casa. Eu assistia. Crítica. Muito crítica. É que a coisa funcionará talvez, num espaço despojado, o que não é de modo nenhum o meu caso. Gosto de tapetes, adoro carpetes e sofás e poltronas e mesas de apoio e cortinas e cortinados, só obstáculos para o robot. Não, não aprovei. Despachei-o quando conclui da sua inoperância.
Falaram-me então de um vertical, sem fios, sem saco de lixo. Averiguei, troquei impressões com vendedores e proprietários e arrisquei. Comprei um Dyson. Carote, sem dúvida, mas vale cada euro.
Exemplo vivo de uma geringonça funcionante, astuta, adapta-se ao pavimento, leve como uma pena desliza sem esforço, possui um depósito para o lixo que se esvazia quando necessário , sem fios, arruma-se sem manobras de espaço, em suma, a perfeição feita aspirador.
De uma amiga, Norma, recebi a informação que , para as janelas, adquirira um robot plenamente satisfatório. Vou averiguar, dedicar-me de corpo e alma a esse assunto, já que as janelas constituem o tipo de atividade para a qual efetivamente sou uma nulidade.
Por aí, como resolvem o berbicacho das janelas?
Contem-me tudo, por favor.
Em tempos comprei um aparelhómetro constituído por dois ímanes que funcionava simultaneamente no interior e no exterior da vidraça, isto é, enquanto limpava o interior, graças aos imanes, o exterior ficava também limpo. Só que com janelas de vidro duplo o íman não funciona.
Os novos robot, pelo que vi, podem até ser bem sucedidos. Não quero, porém, arriscar este tipo de compra on-line. Seguramente que em breve será possível encontrá- los fisicamente.
Até lá, esperamos que a chuva faça o papel que lhe compete e deixe os vidros cintilantes.
Beijo
Nina
domingo, 7 de novembro de 2021
Sem empregada
Quando começou a pandemia e o confinamento nos foi imposto, dispensei a empregada que trabalhava comigo há anos. Na altura imaginava que seria uma situação temporária que ultrapassaríamos com a chegada das vacinas. E assim conversámos e assim combinámos. Restringi os contactos ao mínimo dos mínimos e até as compras do supermercado me eram deixadas à porta por funcionários tão espavoridos quanto eu.
Entretanto fomos quase todos vacinados e a hipótese de retomar as antigas rotinas - leia-se, admitir a presença de uma empregada, tornou-se profundamente incómoda. Teria que ser uma pessoa diferente dado que a a antiga, por razões várias, ficara indisponível.
A perspectiva de uma estranha a quem teria de mostrar o que dela esperava, a partir do zero, definitivamente não me agradava, não me apetecia ... nem de graça. Conquistei esta autonomia tão boa, esta privacidade tão preciosa que - está decido! - não quero empregada.
É claro que esta independência tem custos! É claro que o quotidiano exige , em média, 2 horas que dedico às lides domésticas. Não há como negá-lo! Mas tenho aprendido tanto, tenho desenvolvido uma capacidade de organização que não suspeitava possuir. Todos os dias faço descobertas. Todas elas no sentido de facilitar a vida sem abdicar de uma casa limpa e confortável, onde se está bem, se come bem e onde há tempo para tudo.
Eu que tão arredada tenho andado do blog, senti , de repente, o chamamento. Voltei. Sabia que ia voltar. Não me enganei.
A maioria das mulheres vive esta realidade desde sempre, bem sei. Só para mim é novidade. Ainda assim acho que poderei partilhar dicas que facilitam o dia a dia e desdramatizar tarefas comezinhas que roubam qualidade ao nosso tempo.
É o que tenciono fazer, sem pretenões de quem está a descobrir a pólvora. Pelo contrário, fico à espera de sugestões de quem, seguramente, é muito mais competente do que eu.
Beijo
Nina