As cidades, todas as cidades, ao domingo, perdem a alma e a personalidade.
As ruas vazias, o silêncio postiço, as lojas fechadas, sâo um qudro de tranquilidade de que não gosto.
Por isso, quando viajo, procuro preencher o domingo vencendo grandes distâncias, mas às vezes, não são suficientemente longas e, antes de jantar, vagueio sem entusiasmo .
Assim foi em Metz, mas com uma enorme diferença - quem precisa de movimento nas ruas, se tem isto?
Não é mais uma catedral! É a catedral!
Entra-se e a sombra, o silêncio, o perfume o recolhimento é magicamente perturbado pelos lampejos coloridos que nascem nos vitrais. |
Submissa, abençoada e iluminada por uma quase revelação . Senti-me quase escolhida - imagine-se! Esolhida! Eu! Beijo Nina |