Chame-se lá o que se chamar, este é um suplício procedimento a que alegremente nos sujeitamos
em nome de um cabelo bonito.
Sou alérgica a tintas no couro cabeludo. Já insisti e o resultado chegou a ser assustador, de tal modo que me conformei a mostrar cabelos brancos semeados na cabeleira. Não são muitos, porque tive a sorte de ter sido favorecida pelos genes, mas estão lá . E eu não gosto.
Já que a necessidade aguça o engenho, facilmente cheguei a esta solução que (quase ) só tem vantagens. A saber:
- Só retoco as raízes da frente de 2 em 2 meses;
-Só em cada 6 meses "faço" a cabeça toda.
Perante a exigência imposta a quem pinta que se vê na obrigação de retocar as raízes cada 2 ou 3 semanas, este processo é incomparavelmente mais cómodo.
Então onde está o "suplício"? - perguntarão.
_ no tempo, no tempo imenso que demora a ser concluído - esclareço.
Com o cabelo ainda seco, inicia-se a cirurgia - são mechas finíssimas escolhidas, pintadas e embrulhadas em papel de alumínio. Demoooooora! |
Depois é necessário deixar que a tinta atue! Demooooora! |
Só então a especialista que, entretanto, examinou madeixa por madeixa, determina se é tempo de retirar a papelada e lavar.
Segue-se um banho qualquer;
Depois o hidratante que atua looooooongamente.
Só então o cabelo é lavado
Depois, seco.
E só depois, finalmente, estou pronta!
Fantástica e loira, mas com uma dor no pescoço considerável.
Mas valeu a pena, não valeu?
Beijo
Nina