Assim, mesmo, como abro o texto.
Foi por um bocadinho que não fiquei noiva.
Conto:
Estava eu no mercado de fruta comprando umas belas uvas que sempre levo para a praia.
É, porém necessário lavá-las e, lá ao fundo, no mercado, existe uma torneira que cumpre a função na perfeição.
Quando me aproximei, verifiquei que estava ocupada.
Um senhor senegalês, de turbante na cabeça e vestimenta até aos pés, lavava o que me pareceu ser uma panela com restos de sopa.
Contrariada, esperei.
Foi então que o senhor senegalês de turbante na cabeça e vestes até ao chão me perguntou se eu vendia uvas.
- Que não, que comprava, respondi.
E falava francês? quis saber, ao que eu respondi com um desenvolto "oui monsieur"
Entusiasmado, o senhor senegalês de turbante na cabeça e vestes até ao chão, informou-me que fazia o tour pelas praias vendendo artesanato, concluindo a informação com nova pergunta, que investigava a minha origem.
- Sou do Porto ... isto tudo em francês, recordo!
- Que pena, concluiu. Eu vivo em Lisboa!
Sentindo no ar a frustração do senhor senegalês com turbante na cabeça e vestes até aos pés,
despedi-me com um legítimo " au revoir", recebendo em troca um amoroso "au revoir chérie".
Assim, tal e qual com acabo de reproduzir se esfumou a possibilidade de um futuro compromisso.
Beijos
Nina
Foi por um bocadinho que não fiquei noiva.
Conto:
Estava eu no mercado de fruta comprando umas belas uvas que sempre levo para a praia.
É, porém necessário lavá-las e, lá ao fundo, no mercado, existe uma torneira que cumpre a função na perfeição.
Quando me aproximei, verifiquei que estava ocupada.
Um senhor senegalês, de turbante na cabeça e vestimenta até aos pés, lavava o que me pareceu ser uma panela com restos de sopa.
Contrariada, esperei.
Foi então que o senhor senegalês de turbante na cabeça e vestes até ao chão me perguntou se eu vendia uvas.
- Que não, que comprava, respondi.
E falava francês? quis saber, ao que eu respondi com um desenvolto "oui monsieur"
Entusiasmado, o senhor senegalês de turbante na cabeça e vestes até ao chão, informou-me que fazia o tour pelas praias vendendo artesanato, concluindo a informação com nova pergunta, que investigava a minha origem.
- Sou do Porto ... isto tudo em francês, recordo!
- Que pena, concluiu. Eu vivo em Lisboa!
Sentindo no ar a frustração do senhor senegalês com turbante na cabeça e vestes até aos pés,
despedi-me com um legítimo " au revoir", recebendo em troca um amoroso "au revoir chérie".
Assim, tal e qual com acabo de reproduzir se esfumou a possibilidade de um futuro compromisso.
Beijos
Nina
Nina, aqui se usa muito esse "querida", em despedidas. Ou até em conversa. Até ficou banalizado.
ResponderEliminarNão sei se aí funciona assim. Penso que não.
Bom, há momentos que ficam na história! Bem engraçada esta! Bjs
ResponderEliminar...et ils vécurent heureux pour toujours...que pena que não houve um happy end...
ResponderEliminarbjssssss,
Leninha
Uauuuuuuuu... enfeitiçaste-o e não com uma maçã!
ResponderEliminarFoi pena não teres fotografado o "pretendente"...
Beijos.
Rss já pensou isso?
ResponderEliminarFiquei triste com o "fim" que levou o Oásis... mas entendi sua simpatia por ele.
bjinhos
Abençoado sr. senegalês. À conta dele e da tua maravilhosa descrição já dei uma boa gargalhada.
ResponderEliminarBeijinhos.
Olá Nina.
ResponderEliminarTentei visualizar a cena e deve ter sido um pouco constrangedor. Mas acontece e até é interessante.
Beijinhos grandes.
Imagino a decepção dele após a visão de uma senhora tão bonita. Lá terá que se consolar.
ResponderEliminarInteresante el encuentro con el señor senegalés con turbante y vestimenta que le llegaba a los pies. Digno de ser contado y recordado.
ResponderEliminarnossa! que aventura!
ResponderEliminarfico imaginando voce noiva de um senegalês que vende artesanato na praia kkkkkkkkk!
não desmerecendo a profissão do atencioso senhor, que é digna, convenhamos, mas me diverte a idéia de voces namorando entre as barracas de praia!
mas faz bem à alma (e ao ego) ser cortejada e admirada.
e sei que voce deve ter balançado o coração do coitado kkkkkk
beijos amiga sedutora, cuide-se em?
KKKKKKK, você não é fácil não menina! eu estava mesmo precisando rir um pouco, o dia não foi legal!
ResponderEliminarVocê me fez lembrar um texto que ouvi no rádio outro dia:
Uma moça muito linda recebeu um pedido de casamento de um rapaz bonito, rico e inteligente; e ela disse não. O tempo foi passando e ela estudou muito, se realizou profissionalmente, viajou muito, namorou muito e continuava linda como sempre. E a vida dela era esta, se empenhando sempre em realizar seus sonhos, tendo todos os namorados que quisesse, mas sendo livre. Um dia alguem lhe perguntou porque não se casava já que havia recebido diversos pedidos de diferentes homens interessantes. E ela respondeu:
Porque comprar o porco inteiro, se eu preciso só de um pedacinho de linguiça!
Eu ri muito. É uma filosifia de vida diferente mas válida tambem! Nos dias de hoje muitas mulheres não querem mais saber de lavar cuecas não, alem do mais apos o casamento as coisas mudam muito e o príncipe se revela um sapo troncho e grosseiro. Encontrar um homem que seja homem de verdade e ao mesmo tempo cavalheiro está cada vez mais difícil!
Até mais
Bjs
Nely
Nina,
ResponderEliminarsó você para transformar uma cena dessas num conto lindo como esse!!!!
Obrigada por compartilhar com tanta graça...
abraços de MF
Oi amiga ...que romântico!Isso de olhares...é perfeito,imagino você desfrutando das uvas e rindo do momento.Temos que notar cada momento da vida, ora engraçada ora triste mas vale a pena ser bem vivida.Abraços!
ResponderEliminarrsssssss...Cada uma,né??beijos,chica
ResponderEliminarNina... quase que foi raptada e levada ao deserto... que aventura!!!rsrsrs
ResponderEliminarBeijosss!!!
E que romântico esse encontro, hein ?!Pena que ele não sabe que o amor torna a distância um passo curto ! Pois então poderia ser noiva do homem com turbante na cabeça !
ResponderEliminarEstá arrebentando corações, pois, não, Nina ?
Beijos !
Oi Nina,
ResponderEliminarmuito boa sua história! E o senhor senegales com turbante...etc,etc, frustou-se mas não deixou de dizer que você o agradou com o "chérie"...
Beijão pra você flor,
Lu
puxa, que história hein? é sempre bom sentir a admiração dos homens :)
ResponderEliminarbeijos
OI NIna...
ResponderEliminarMe convide para o seu casamento, heim ? hehehe
vou esperar e atravessar o Atlantico para ver a celebração. Rs
Beijokas
Pauka Kasas
Ah, Nina, mas ele nem me pareceu charmoso. Enquanto vc tinha cachos de uvas, ele panela de sopa. Não era pra vc. :)
ResponderEliminarBjs.
Lol :)
ResponderEliminarQuelle belle histoire ma chérie... :)
Lo prometido es deuda... y.... aquí estoy siguiendote
ResponderEliminarBesitos
Estes momentos são sempre divertidos :)
ResponderEliminarDIO PARA UNA CHARLITA CON EL SENEGALES LA LAVADA DE TUS UVAS,LASTIMA QUE DESAPARECIERA ASI TAN RAPIDO Y NO LO VOLVIERAS A VER.
ResponderEliminarUN BESITO
Nina y sus historias, me encanta leerlas, bueno solo la vida sabe las vueltas, recuerda la película Cartas para Julieta.
ResponderEliminarUn abrazo,
Ale
Costa Rica
Concordo com a Geninha. Não era pra vc!...
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