sábado, 17 de agosto de 2013

Varsóvia

Deixando para trás as Repúblicas Bálticas, passámos dois dias em Varsóvia, a vibrante capital da Polónia.

No centro da cidade, o antigo, com laivos soviéticos, divide território com o extremamente moderno, torres de vidro que se elevam em altíssimas construções.

O comércio é variado, mas, infeluzmente, não escapa à globalização, como prova esta vitrine  HM que se repetiu em todas as cidades por onde passei.
 É esta globalização que me dá vontade, uma vontade imensa, de fazer, ou mandar fazer as minhas próprias roupas, assim fugindo à farda coletiva.

A cidade é enorme.
Percorrê-la a pé é possível, mas exige tempo e pernas.
Para os menos afoitos, a carroça puxada a cavalos é uma solução.

Varsóvia foi ,- a história recente documenta-o - vítima de incríveis ultrages.
Os nazis encarregaram-se do extermínio em massa de judeus.
No gueto onde foram confinados e mais tarde aniquilados, figura agora este monumento para que o massacre não seja jamais esquecido.
Ainda hoje a sua visão provoca um arrepio de horror.

Porém, a cidade é muito mais alegria do que tristeza.
Aqui, junto às muralhas que primitivamente a circundavam, a vida fervilha, num clima de festa e juventude.

Numa praça central reunem-se esplanadas e restaurantes e sempre, mas sempre, se ouve música ao vivo.

Difícil é selecionar detalhes da cidade velha ...

...toda ela ...

...encantadora.

Estava muito, muito calor!
Cada um refrescava-se como podia, na praça principal, junto ao castelo.

Preferi fugir para o fresco do ar condicionado de um restaurante.
Aí, rezando, comi este rizzotto de camarão que, ainda hoje, me faz salivar.

Varsóvia é isto!
Mas, é muito mais do que isto!
Varsóvia é linda e jovem e antiga e culta e moderna!
Vale uma, vale todas as visitas!

Beijo
Nina