segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Muito, muito frio!

 A convite de uns amigos, no último sábado, rumámos a Castro de Aire, onde almoçámos, em modo "A cidade e as Serras", tudo muito simples, muito genuíno.
Estava um frio de rachar, com um vento cortante que nos atravessava até aos ossos. Foi o primeiro dia verdadeiramente gelado e não houve casaco que nos valesse, porque, apesar dos avisos, incrédulos, saímos de casa muito mal agasalhados.


Mal deixámos o inerior quente do  carro, só aqui, numa zona de imensos pedregulhos que inexplicavelmente semeiam esta região, saímos por breves instantes.


Por todo o lado, ninguém ou quase ninguém, sinal do despovoamento do interior

Cá estão eles, os enormes penedos que parecem ter chovido do céu

O céu azul e a cor das árvores transmite uma sensação térmica que não corresponde à realidade

Quem me mandou vestir-me assim?

Chique, mas arriscando uma valente constipação

Espreito, despenteada que o vento era forte

... mas as cores, lindas!
Até me parece que combinam bem com o meu casaco - tudo previsto!

No solo, flores ...

Crescem e multiplicam-se indiferentes à presença ou ausência do homem.

Deixo o registo do passeio e declaro que não me constipei.
Sou uma mulher do norte e não é um qualquer vento gélido que me derruba.

Beijo
Nina

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Compotas



Quando, em Agosto chegaram as férias, tratei de deixar o frigorífico o mais vazio possível e tratei de congelar tudo quanto sobrou, fruta incluída. Não era muita, mas ainda assim havia algumas ameixas, duas ou três nectarinas, kiwis e pêssegos.
Foram descascados, reduzidos a pedaços, descaroçados, introduzidos em saco adequado e depois congelados.

Lá ficaram a ocupar um espaço precioso, esperando vez para terem destino adequado.
Hesitei entre a compota e o chutney. Decidi-me pela compota - cujas imagens também publiquei no  INSTAGRAM

Comprei pela primeira vez este tipo de açúcar:


Cada pacote com 500 g deve ser misturado com 1 kg de fruta.

Aqui começam as vantagens evidentes, porque, durante toda a minha vida preparei compotas utilizando o açúcar com o mesmo peso da fruta.
Depois, o próprio procedimento é imensamente mais cómodo, porque em vez da mistura ferver até atingir o ponto pretendido, sempre em fogo lento para não "pegar" no fundo da panela, neste caso, em menos de 30 minutos, a mistura atinge a consistência ideal, uma enorme poupança de tempo e de gasto de energia.

Fiquei convencida.

Com 1 kg de fruta e 1 pacote de açúcar enchi 3 frascos, sendo que um deles é grandão:


O sabor está lá todo e os pedaços de fruta mantiveram-se, na sua maioria, intactos.

... distinguindo-se cada um deles.


Mesmo o kiwi, de natureza mole que se desfaz à menor mexidela de colher de pau, resistiu. Está lá. Cheio de personalidade.

Para encher os frascos sem pingo de sujeira utilizei esta espécie de funil com boca larga que comprei, há muitos anos na Alemanha.
Até o possuir, vertia a compota usando uma colher grande, mas, além de demorado e muito chato, salpicava tudo com compota.
Agora é cirúrgico, uma limpeza

A panela ficou vazia, mas ainda foi possível rapar o restinho - porque dentro de cada uma de nós continua a viver a miúda que delirava com esta possibilidade - ainda mais do que comer a própria compota às colheradas.
Rapar a panela é que era (e continua sendo) bom!

Portanto ...
Para já há 3 frascos ( na verdade, são apenas 2 e meio ...), para acompanharem as torradas do lanche e do pequeno almoço/ café da manhã.
 Há ainda 7 tigelas de marmelada (eram 9, mas 2 voaram para outras paragens) e, tenho a certeza que a partir de agora o dia "das compotas" perdeu o seu dramatismo e será quando eu quiser...

Só facilidades, só dicas fantásticas!
Aproveitem que eu não duro para sempre.

Beijo
Nina


quarta-feira, 24 de outubro de 2018

São rosas ...



Aqui, muito perto de casa existem dois hortos, um da D. Elvira e o outro de um senhor estrangeiro que apenas arranha o português e que é muito antipático. Os dois estão bem fornecidos, recebendo semanalmente, da Holanda, a maior variedade de plantas que se possa imaginar. Todas lindas e todas caríssimas!
À D. Elvira já comprei imenso, quando nos mudámos para esta casa. Comprei, comprei, até dar conta que ela me estava a esfolar viva. Então parei de comprar e mudei para o senhor estrangeiro trombudo e mal disposto.
Como não gosto de sofrer, rapidamente o mandei passear a ele, às suas plantas fabulosas e às suas trombas.

Depois comecei a comprar no supermercado, primncipalmente no Lidl que tem uma oferta muito convincente, em termos de preço e variedade, desde que se copmpre nos dias em que chegam as novas remessas, segunda e quinta-feira.

Por fim, fiquei espertíssima e descobri o local ideal para me abastecer, a feira. No caso, a Feira de Cerveira que é onde vou com maior frequência.

Os preços são razoáveis e a variedade muito grande, além de que, os vendedores fornecem verdadeiras aulas de agricultura, que eu cumpro religiosamente.

Acontece que, depois das obras no terraço, me deparei com um espaço nu e desconfortável. Tenho vindo a tratar dele, paulatinamente, que não sou jardineira, não sei planear e, portanto, vou comprando e plantando à medida que encontro as espécies que me agradam - abolindo para todo o sempre árvores e arbustos.

Daí que comprei rosas, rosas em estaca:


As amarelas são as minhas preferidas e dessa cor trouxe duas embalagens, embora não tenha resistido às brancas que também vieram comigo.

Não convem - diz o bom senso - deixar as estacas que já têm raíz, muito tempo à espera. Por isso pus mãos à obra ...

Mudei a terra, coloqueii nova drenagem ...



... retirei o invólucro, acrescentei mais terra - uma mistura própria para roseiras - reguei e agora é só deixar que a natureza faça a sua parte.


Eu já fiz a minha!

Beijo
Nina



segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Não sei o que vestir ...

Não sei mesmo o que vestir. E vocês sabem?
Morro de calor ou tremo de frio. Varia. Ao longo do dia.

Experimentei uma coisa tipo "meia estação" e lá sobrevivi sem sobressaltos, sem arrepios nem abafamentos!


Optei por calças e blusa igual - não, não é macacão - abomino o conceito, principalmente na hora do xixi /chichi que requer toda uma dinâmica absolutamente desmotivante.
Repito, pois - é um conjunto de calças e blusa (Zara) em xadrez.
Sem mangas, estreita as posssibilidades de o usar, porque o tecido não é fresco  (impróprio para tempo quente) e a falta de mangas desmotiva o seu uso no Inverno.

Apesar disso, comprei porque adoro xadrez que usei quase como uniformr, em criança e adolescente.

Esta espécie de camisa em couro veio da Uterque há uns anitos e gosto imenso dela.

Parece que o tempo quente vai perdurar, mas as manhãs continuam frias e as noites gélidas


Indiferente a estes caprichos atmosféricos, hoje mudei tudo - a roupa de Verão viu a luz do dia e a de Inverno foi guardada em caixas e cabides.
Deixei a uso umas quantas peças que me parecem usáveis, quer faça frio, quer calor, se devidamente conjugadas.

É isto!
Preparo-me para o frio enquanto asso de calor.

Beijo
Nina

domingo, 21 de outubro de 2018

É aproveitar ...

É aproveitar estes amenos dias outonais, enquanto tudo está vermelho e dourado e o sol aquece  tanto, que quase esquecemos o calendário julgando-nos ainda no Verão.
Uma vez mais partimos para o Gerês onde nos perdemos no seu imenso silêncio, no seu denso arvoredo, nas suas sombras, nos esplendores das suas cores.
É tão bonito que é quase irreal.



















Se calhar este foi o último passeio deste ano, porque a chuva hoje já deu um ar da sua graça e a chuva é, definitivamente, impeditiva de repetir o programa.

Para já, é só lucro, porque os momentos únicos ali vividos são para sempre meus.

Boa semana.

beijo
Nina

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Marmelada

Raramente faço marmelada porque todo aquele procedimento me inibe - o descascar dos marmelos, o parti-los e deles retirar os caroços, o fervê-los com açúcar, o reduzi-los a puré com a varinha mágica ...Uff! É demasiado para mim.

Acrescenta-se o facto de, este ano, por capricho da natureza, os marmelos terem saído uma bela porcaria, amarelinhos por fora e podres por dentro.
Desanima-me!

Porém, encontrei na frutaria onde me abasteço, marmelos descomunais a muito bom preço.
Arrisquei e trouxe uns quilos para casa.

E então a trabalharei? - perguntarão.
A trabalheira tradicional ficou reduzida à lavagem escrupulosa dos frutos a que apenas se retira o caroço, sem descascar, cortando-se  o marmelo em pedaços.

Depois ...

Oh! abençoada Bimby!




Poderosa, incansável.
Sei que comigo está sobaproveitada, porque gosto mais de tachos e panelas, mas - reconheço - há situações em que é imbatível.

800g de marmelos + 800 g de açúcar + casca de 1 limão.

Ela faz o resto - coze e reduz a puré em apenas 35 minutos.
   

Um puré perfeito, aveluadado, sem sombra de grumos ...
O resultado é este:


Sem falar no perfume incrível que inunda toda a casa.


Agora é só esperar que arrefeça e atinja o ponto sólido perfeito. Depois é comê-la, assim, simples, ou com queijo, ou simples, ou ainda simples ...

Beijo
Nina

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Tapetes

Dou preferência às roupas de casa de cor branca, porque me transmitem uma tranquilizadora sensação de limpeza.
Mesmo em relação aos tapetes da casa de banho, prefiro os brancos.
O inconveniente é que exigem manutenção permanente, porque, um nada, lhes confere um aspeto pouco limpo.
Por isso, escolho os que podem ser lavados na máquina e que secam rapidamente.

Numa ida ao Leroy Merlin, dei de caras com uns peludinhos, simulando pele de ovelha, que não são - são sintéticos, branquíssimos, fofíssimos, com o formato de uma pele verdadeira, lavando  e mantendo o aspeto imaculado, sem o menor problema.



Comprei dois ...

... sendo delicioso pousar neles os pés descalços


Para completar a tentação, são baratinhos - cerca de 15€ cada - e transformam a casa de banho numa espécie de SPA doméstico.

Por hoje, são estas as novidades - além de informar por acréscimo que o Leslie já lá vai, que aqui no norte não foi particularmente agressivo e que hoje ainda não parou de chover, uma chuvinha miúda, "molha tolos", mas que não está frio nenhum e que metade de Outubro já passou.

Beijo
Nina


domingo, 14 de outubro de 2018

Tempura de lagostins


É uma das entradas de que mais gosto sempre que vou ao meu restaurante preferido, O LAGAR EM EIRAS
onde não me canso de voltar, sempre, sempre.

Chama-se TEMPURA DE LAGOSTINS e é delicioso.


Uma dose traz 6 unidades e dá perfeitamente para dividir por dois.


Come-se enquanto se espera o prato principal , outra delícia seguramente.

Quanto à Tempura de Lagostins, pesquisei pois tenho vontade de a preperar aqui em casa.

Encontrei AQUI esta receita:


TEMPURA DE CAMARÃO

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Orquídeas

Tenho uma amiga que não gosta de orquídeas - quando me ler, sei que vai identificar-se -, mas é a única pessoa que conheço que não se rende à maravilha que são estas flores.

Todos os anos me surpreendem, porque, sem quase nada exigirem, de repente, do nada, resolvem florescer. E então, assim se mantêm durante meses.

Todos os anos se repete esta festa.

Estão ali, quietinhas, quase esquecidas, recebendo apenas umas gotas de água por semana - sei que morrem, moles, tristes, amarelas e pegajosas, se forem encharcadas com excessos de rega - e, de repente, surge um caule e nesse caule botões e desses botões flores.

Esta acabou de florescer e foi uma alegria para os olhos

Esta estava abrigada, sossegadinha no meio das suas irmãs, quando o milagre aconteceu. Transportei-a para um local de maior destaque.
É, agora, a estrela da companhia, a rainha da festa, a primeira a alegrar o meu mundo.

Outras virão, algumas já velhinhas, resistentes ao tempo


Devo, de acordo com a minha experiência, esclarecer que embora resistentes, não são eternas e podem morrer por excesso de água, por carência excessiva dela, ou porque o solo se encontra exaurido, esgotado de nutrientes.

Este ano, acautelei a situação, selecionando as que me pareceram mais debilitadas, com excesso de raízes e quase nenhum substrato e, juntando duas ou três, replantei-as em vaso maior.


Aqui, embora bem mais confortáveis, encontram-se ainda em processo de adaptação à nova casa. Espero que seja um êxito.


Se calhar estas, abaladas, não vão dar flor este ano. Não sei. Sei, contudo que a operação era inadiável, porque, quando regressei de férias , vi com tristeza que algumas tinham morrido.
Para já, a alegria da primeira a florescer, ninguém me tira!
Se tudo correr normalmente, serão tantas que, dentro de semanas terei que decidir onde as colocar.

A quem nunca arriscou numa destas plantinhas, aconselho vivamente que o faça - são baratas, encontram-se à venda em qualquer supermercado e, sem esfoço, sem exigências, vão encher o vosso espaço de vida e alegria.

Bom fim de semana.

Beijo
Nina


quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Desta vez, lilás!

O bom ou o mau destas unhas chamadas de gel ( que não são! São minhas com um tipo de verniz que endurece quando submetido a um determinado tipo de luz...) é que permanecem impecáveis faça-se o que se fizer, mas ... ao fim de 2 semanas exigem assistência técnica - retirar o dito verniz (com lixa) e repetir o procedimento.

Tento prolongar o bom aspecto (aspeto? não me parece bem, mas se calhar sou eu que continuo a reagir à nova ortografia. Adiante ...) "remendando" a parte nova da unha com uma cor similar. Se fica bem?
Não!
Escapa!
Apenas.

Outro lado agradável é que de cada vez que aplico o tal gel, disponho de uma imensa panóplia de cores, ali, dando sopa.

Hoje escolhi esta:

Lilás!

Inspirei-me nas mãos de uma menina que me atendeu na Zara.

Gostaria, vendo bem,  que fosse mais intenso ...

Dentro de duas semanas, acertarei na cor exata. Ou não. Pode muito bem ser que esteja virada para o bordeaux - que sei eu?

Beijo
Nina