quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Um quadradinho, dois quadradinhos ...

 
 
 
Um quadradinho, dois quadradinhos, três quadradinhos ... dez quadradinhos, bem costurados - nada de aldrabices ... tem que ser mesmo bem, muito bem ... - e atinge-se o comprimento necessário para cobrir a cama.
Esclareço que não pretendo costurar uma manta com o tamanho de uma colcha convencional - nesse caso teria de cobrir a cama  e bater no soalho.
Não é isso que quero!
Não é disso que gosto!
Prefiro a ideia da sobreposição em camadas, isto é, uma colcha convencional e, sobre ela, mas bem menor, a manta de patchwork.
 
No caso, terá 10 retalhos ligados entre si e, no final, crescerá um pouco mais com a moldura que irei aplicar.
 
 
Esta, "uma vista aérea" da primeira tira.
Os tons pálidos, tão do meu agrado, casam com a tonalidade dominante neste quarto . 

Mais  perto!
Os retalhos têm exatamente a mesma dimensão, o que é determinante para o aspeto bem acabado que pretendo.
 
É que o patchwork é, desde há muito, uma falsa arte de aproveitamento de sobras de tecidos.
É, antes,  na minha opinião, uma arte exigente - rigor e harmonia são imprescindíveis.

Sou uma mera aprendiz, avançando a medo.
Ainda assim, esforço-me para dar o meu melhor.
E este é o meu melhor!

Na continuação do trabalho, isto é, na próxima tira, serei obrigada a observar esta, de modo a evitar o casamento de retalhos iguais - o que não será tarefa impossível.
Assim, devagarinho, avança o projeto!

O avesso.
Depois de cosido, há que passar a ferro, muito, muito bem.
Desta vez, decidi-me por vincar as costuras todas para o mesmo lado, sem as abrir.
Segui o conselho de uma especialista que garante ser este o procedimento indicado, porque confere maior resistência à costura.

Mais perto - bem passado e com as costuras rigorosamente vincadas.


Esta tarde pouco ou nada adiantei, obrigada a outros compromissos.
Agora que a noite caiu, a tarefa é impensável - há que observar com olhos de águia cada pontinho!
Mas que me apetecia perder-me do mundo no meio dos meus paninhos, lá isso apetecia!

Beijo
Nina