domingo, 31 de agosto de 2014

1198 - Às vezes, a surpresa!

Disse e mantenho:
- Come-se mal na Holanda!
Muita fast food - pizza, pasta, hamburguer - e pouca cozinha autêntica.
Pouca, mas não nula. 
Que existe e eu provei:



Lombinho de porco com um estufado de legumes e puré de mirtilhos!

À parte, batatas fritas com maionese.
A acompanhar, um copo de vinho tinto Merlot!

Foi muito bom e muito agradável.
Sentar para jantar e ser bem servido.

Reparei que ao almoço, é prática corrente entre os residentes, recorrerem à sandwich, servida nas mesas das esplanadas.
Uma vez por outra, não me importo, mas, sempre, não!
Sou da escola do slow food, em que a mesa é ponto de encontro de emoções boas, acompanhadas por comida ainda melhor. Nada a fazer.

Em tempos, recebi em casa um holandês, escuteiro, que aqui viera numa ação de intercâmbio.
Na altura senti até angústia ao verificar que o miúdo só comia maçãs, não ousando provar nenhum dos nossos pratos.
Acabei por alimentar o rapazinho com pizzas e hamburgueres.

Na minha primeira visita à Holanda, fiz parte de um grupo de portugueses que aqui, em Portugal,  compraram o "pacote" completo com refeições incluídas.
Do grupo fazia parte um casal de meia idade. Deram-se pessimamente com o esquema, particularmente com a alimentação. A senhora não parava de se queixar, garantindo que só comia bananas para sobreviver e assegurando que "estava muito magrinha", o que comprovava metendo os dedos indicadores no cós das calças, mostrando que realmente estava muito largo.

Enfim, um povo brilhante em quase todos os aspetos, tem na gastronomia uma das suas debilidades.

Mas, é certo, que de fome não se morre.
Há sempre as bananas!

Beijo
Nina

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

1197 -O meu cabelo em férias!


Gosto muito de te ver,


...leãozinho ...

Caminhando sob o sol ...

Gosto muito de você, leãozinho ...

É a cantiguinha que não me sai da cabeça, desde que, ao levantar, me vejo ao espelho, até que ao deitar, me revejo.
Nem o chapéu disfarça.
É juba, mesmo!

Beijo
Nina

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

1196 - Middelburg

É perto desta cidade que se situam os famosos diques.
Tem uma dimensão agradável - não gosto do gigantismo de algumas cidades - com um centro fechado ao trânsito muitíssimo agradável.


Esta é uma das fachadas da câmara ...

... que sugere festa permanente.

Muitas bandeiras anunciando um futuro festival ...
... e uma parte antiga muito bem preservada.

Tem esplanadas ...

... canais, parques e jardins, comprovando que estas cidades são essencialmente concebidas para servir as pessoas.
Viver aqui, parecer-me-ia muito bem.

Beijo
Nina

terça-feira, 26 de agosto de 2014

1195 -Diques


Realmente impressionante a ação dos diques que, incansáveis, continuam roubando terra ao mar.
Merecem um  última postagem.


Esquematicamente observa-se a sua construção perpendicularmente à linha da costa.

Do alto da duna, uma perspetiva da praia, com um excelente restaurante/bar em primeiro plano.
Aqui come-se peixe recém pescado.
Ao longe, os diques.



Noutro ângulo ...

... a sucessão das enormes estacas enterradas na areia.

Definitivamente, não é a fé que move montanhas.
O que as move é o engenho e a perseverança.

Beijo
Nina

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

1194 - Holandeses

Na praia ...
Brincando de veraneantes, vestidos, na praia açoitada por vento cortante.


Na água, surfistas protegidos, por fatos isolantes ...

Alguns, poucos, bravos, enfrentam o mar.

Outros, agasalhados, arriscam molhar a ponta do pé.

Ou aproveitam o vento para brincar ao Verão, o único que conhecem, assim bravio, inclemente.

Holandeses ...

... loiros e lindos ...

... no que pensam ser um dia de verão.


Beijo
Nina

domingo, 24 de agosto de 2014

1193 - Na praia


Fui à praia em Middelburg.

Vi areia fininha e escura, muitas conchas ...

... e o estratagema utilizado para reter areia.

São postes de madeira enterrados junto ao mar, que, comprovadamente retêm a areia,
num país que tem crescido roubando "terra" ao mar.

O que não consegue a perseverança?
As gaivotas aproveitam os laguinhos assim criados e a foto resulta quase fantástica.

Do alto de uma duna avista-se a praia (gelada), a estratégia dos postes e um conjunto de casinhas para veraneantes.

Foi aqui, nesta praia de nome impronunciável, que testemunhei o milagre - o da multiplicação das dunas!

Do outro lado, as pastagens imensas e as vaquinhas holandesas que se limitam a ser imprescindíveis e  a enfeitar a paisagem.
Beijo
Nina

sábado, 23 de agosto de 2014

1192 -Quero!


No último posto falei de Breda, uma cidade pequenina que me encantou.
Dada a sua dimensão, consegui - acho! - apercerber-me do estilo de vida dos seus habitantes, gente de muito bom gosto.


Numa loja de decoração descobri esta beleza!

Até hoje, nunca me aventurei no mundo das tintas e dos pincéis.
Parece-me que chegada é a hora de me iniciar.
Não resisto a esta maravilha.




Na mesma loja, vi esta estante, para meu gosto, irresistível.
Para esta não tenho "unhas". Acho que a técnica se chama "decapé" e, por acaso, tenho, na minha sala, uma mesa de apoio e algumas cadeiras com este tipo de pintura que, no fundo, é quase invisível e deixa ver, à transparência, os veios da madeira.
Uma maravilha!

A cómoda, por outro lado, parece-me ser um desafio a encarar.
Veremos.

Beijo
Nina

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

1191 - BREDA



Nada se compara às cidades pequeninas, pouco conhecidas, que são apenas um ponto no mapa.
Para ter a liberdade de as conhecer é essencial a liberdade. 
Nada de andar a "toque de caixa", às ordens de um terrível guia turístico.
Já viajei assim. Agora não!
 Agora, liberdade é essencial e vagueia-se ao acaso, sem obrigação, sem relógio.
Assim descobri Breda, a extraordinária Breda!




Não é local de extraordinários momentos. Limita-se a ser extraordinária!


Tem canais - claro - verde, gente de muito bem com a vida, dando-se tempo, nas inúmeras esplanadas.

Ao dobrar uma esquina ...

... que vejo?
Uma suculenta pereira!
Que lindo!

E há recantos e cantos encantados ...

... com anjinhos, mesas e cadeiras convidativas ...

... onde o mais humilde cafezinho sabe diferente!


Claro que a Catedral está lá, harmoniosa, linda recebendo, amiga, a preguiça de quem passeia.
Lembrar, não esquecer de modo algum, este nome:
Breda!
Na Holanda, é claro!

Beijo
Nina

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

1190 - A doçura dos pontos!

Holanda é um país frio, de verões curtos e longos invernos, o que leva a que se passe muito tempo dentro de casa.
Por isso, e porque há por aqui muito talento, as holandesas cultivam a beleza das pequenas coisas.


Costuram vestidos de outros tempos ... os favos de mel que eu própria usei!

Bordam ...

... bordam muito!

Dão vida a tecidos lindos ...

Criam!
Irresistível este carrinho de bebé para boneca ...

... e esta maçã, como acabamento de pano de prato.

Encontrei, muitas, muitas lojas. Todas cheias de clientes. E o resultado é o que mostrei.
Ouvi dizer que, por aqui, se consideram as holandesas as mais perfecionistas e aplicadas donas de casa.
Sinto-me tentada a acreditar!

Engraçado ver as janelas, todas resplandecentes nas suas vidraças impecáveis, todas decoradas com plantas ou velas ou o que mais calhar e, o que é mais importante, todas permitindo, mais ou menos, observar o interior imaculado das suas casas.

Holanda é linda!

Beijo
Nina

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

1189 - Leiden

Estive na Holanda!
Corri o país (ou deveria dizer o país encantado?)
Aterrei em Amsterdam e depois deixei-me levar ao sabor da disposição.
Valeu muito a pena.
Vejam:


Leiden.
Pertinho de Amsterdam, uma cidade universitária, jovem, alegre, limpa, florida e rasgada por canais.

Choveu, choveu muito, choveu quase sempre.
Comprei um guarda-chuva e molhei-me, mas não desisti.

Olhei, vi, bisbilhotei.
Só não andei de bicicleta.

Almocei num barco restaurante ancorado no cais.
Mal, confesso.
Come-se mal por aquelas bandas.

Ninguém é perfeito!
E com tudo de muito bom que os holandeses têm, a culinária, digamos, é um detalhe.

Pelos passeios que rodeiam os canais, passeia-se ...

... e chegada a este moinho museu, entrei!
Uma experiência e tanto - três pisos de escadas a pique!
Um desafio vertiginoso!
Engraçado - para não dramatizar!


No interior, uma réplica das casas de então, cozinha incluída!
Tenho tanto para mostrar!
Vem aí reportagem!

Beijo
Nina