terça-feira, 19 de julho de 2016

Descobrindo Portugal ...



Continuando no registo de momentos e locais felizes - assim por mim chamados porque oferecem felicidade.

Eis a sugestão:

Sem compromisso, sem horário rígido - a única forma de viajar - sai-se do Porto e, por autoestrada, chega-se a CHAVES em menos de 2 horas - incluindo paragem para café .
Por quê Chaves?
Porque, há pouco mais de uma semana foi inaugurado o Museu Nadir Afonso.
Merece muito a pena ir!
Asseguro!
Como dizia, a viagem é rápida, segura e confortável.
Chegámos!

Um calor infernal!
Não é por acaso que desta cidade se diz que são "... 9 meses de Inverno, 3 meses de inferno"!
Com a maior propriedade.

Estava muito, muito calor.

Valia o rio. O rio Tâmega. Um espelho! Lindo!


Nas suas margens, zona de lazer bem cuidada.

E a vista?
Esta!
Refrescante e serena.

Um espelho profundo.

Ao longe a ponte que o cruza ...

Ponte romana.
Cuidada.
 Reservada à travessia de peões.

Depois de almoço, a pé, o percurso (doloroso) até ao museu.
O sol queimava  e  as árvores eram a única proteção.
Mas valeu a pena.
Logo se avista o edifício moderno e magnífico da autoria de Siza Vieira.


Dentro, num espaço extraordinariamente bonito, a exposição.

Os quadros estão vivos ...

num espaço amplo ...

... simples e genial.

À entrada, uma  imagem de Nadir Afonso, jovem ...



...  notas biográficas e ...

... uma obra de referência.
 Repito:
- A visita justifica-se plenamente!

O regresso fez-se pela estrada das barragaens, a que passa junto a Montalegre.
É, ela também, espetacular, com imagens únicas ...


... aqui a Barragem dos Pisões ...

... imensa, um mar ...

... imensamente belo!


Aqui tão perto, tão acessível, um deslumbramento!

Às vezes, sai-se, procurando panoramas alpinos, fora de fronteiras! Não é que não sejam fantásticos! São!
Mas, repito, por quê desdenhar estes, tão nossos, tão perto?

Beijo
Nina