terça-feira, 14 de junho de 2016

Avental

I don´t know how to live without an apron!
What I really mean is I don't enter the kitchen wiyhout  wearing one of them
.However, I don't like any apron! It must be a creative one, like those Bree Hodge, in Desperate housewives used to wear.
Look at my very last creation!
Hope you enjoy!



Já referi que não sei ir para a cozinha sem avental. Ainda que não esteja a usar nenhuma roupa especial - que se sujar, se lava sem problema - ainda assim, automaticamente coloco avental.
Tenho vários, uns mais bonitos que outros, uns comprados, outros oferecidos (obrigada  LILIANE ), e a todos dou muito uso e lavagem permanente.
Atualmente o mais normal é encontrar aventais na sua expressão mais simples - um retalho onde se recorta o tecido a nível do tronco e braços, com dois pares de fitas para atar.
Refiro-me concretamente a este modelo:




Porém, no meu imaginário, os aventais não são assim tão simples, são criações  que exigem criatividade.
Os últimos que vi obdecndo a estas exigências, eram usados por BREE HODGE, a ruiva super, hiper, mega perfeccionista .
Desconfio - temo - que dentro de mim viva uma moderada espécie de BREE.

Então, como dizia, gosto de aventais elaborados, daqueles à moda antiga, que quando usados sugerem donas de casa perfeitas, bolos caseiros, flores nas jarras e música no ar!

Por tudo isso, tenho apostado em aventais criativos.
Não tenho moldes, embora, frequentemente, beba a inspiração na net.
O que tenho são retalhos a que pretendo dar destino, como aconteceu com este - o último que costurei - e que aqui mostro:





A selfie está fraquita, reconheço.
 Porém sendo o objetivo mostrar o avental, acho que o cumpre.

É envolvente, compridinho, tem rendas, bolsos e fitas longas que permitem um enorme laçarote nas costas.

Os tons  casam a meu gosto - lilás e preto!
Tudo retalhos a que dei fim!

Comecei pelo tecido da saia, repleto de galinhas - muito gosto eu deste bicharoco!

Medi e franzi de modo a conseguir a amplitude pretendida.
Depois , aos poucos, quase por tentativas, preguei o "cinto" que ligaria o corpo à saia, sendo também o laço final.


Feito isto, tinha avental!
Depois foi pura diversão ... Rendas, bolsos, mais rendas.



Resultado, o avental ficou capaz!

Demorou, porque estas coisas da costura são lentas, tendo o seu ritmo próprio, sendo que "as pressas" conduzem inevitavelmente ao desastre.

O mais curioso é que, costurando como quem navega à vista, não é defeito nem pecado. É criatividade. Descomprometida porque, se correr mal, - como diz a minha amiga HELENA - vai para o lixo ou vira pano de pó!
Porque quem tem medo de falhar, não arrisca!
(Coisa  mais triste)

Beijo
Nina