quarta-feira, 20 de junho de 2012

Vento!


Está vento, muito vento.
Mesmo antes de, pela manhã, abrir a janela, sei que ele está lá, forte, quase irado, abanando e sacudindo as pesadas folhas das palmeiras.
Porém, desde que haja sol, depois deste inverno que invadiu a primavera, repito, desde que haja sol, está tudo bem.
E, apesar da ventania, o sol tem sido generoso.


Cá estão elas, enlouquecidas, dançando uma valsa caótica.
Na praia, o milagroso para-vento faz milagres. Na sua enorme fragilidade, produz mesmo uma zona calma, onde o vento não penetra e os banhos de sol, acompanhados de leituras empolgantes, são momentos deliciosos.
Para um mergulho, há que enfrentar a intempérie, mas, a seguir, o regresso à ilha de sol e calmaria é ainda mais apetecível.

Pelas 5 da tarde é o regresso ao hotel, ao banho, ao repouso antes do jantar.
Esta espécie de túnica/vestido compõe um visual bem estival completado pelo chapéu que protege cara e cabelo, escondendo a desgraça do seu mau aspeto, inevitável em tempo de praia.

Quando o sol se põe, o vento apazigua e o céu enfeita-se:

Colorindo-se desvairado!

Desafiando cada um a ler nas suas cores o tempo que o dia de amanhã nos trará.
Oxalá venha sol!

Beijos
Nina