terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Descendentes






Esta senhor protagoniza a história, uma história de afetos.
Gostei muito, do enredo, do desempenho, dos espaços, dos conflitos.
Tudo gira à volta de um desastre súbito que mergulha num estado de coma irreversível a mulher do ator.

Quando tudo parece perfeito, a vida encarrega-se de, num sopro, fazer desmoronar os alicerces de uma sólida família. É o lado perecível da vida, com toda a sua brutalidade.

Segue-se a gestão de conflitos, só por si latentes, no relacionamento de um pai ausente , com as filhas indomáveis. E sempre, sempre, a serenidade  e candura de Clooney a levar a melhor, contornando provocações e provações, mesmo quando, encostado às cordas, reage com uma tranquilidade que roça a santidade, num exercício de auto-crítica sumamente honesto.

Quem não gostar de Clooney, passará a reverenciar a sua personagem ( refiro-me, às mulheres, bem entendido).

O espaço é lindo, exótico , no Hawai como pano de fundo e com interiores simplesmente maravilhosos.
A grande frase do protagonista, perdura na memória:

" Adeus, meu amor, minha amiga, minha dor, minha alegria".

Não pude evitar as lágrimas.

Beijos,
Nina