domingo, 1 de abril de 2012

Amarelo!



De amarelo, foi de amarelo que me vesti para observar a alvura das cerejeiras em flor!
De amarelo, cor do pecado ... qual pecado? Eu sei que é pecado, só não me ocorre o nome.
Aquele, devido ao qual, não se cumprem promessas, se quebram propósitos, se esquecem , por fatais momentos,  as boas intenções.
Ajudem-me ... que nome dar a este irresistível impulso que me obrigou, amolecendo a minha férrea vontade, a comprar estas irresistíveis calças amarelas e esta t-shirt linda, linda, linda de tirar o fôlego?!


Em minha defesa direi:
Foi por uma boa causa!
Para espantar a neura e afugentar uma negra depressão ...


Enfeitei-me com pulseiras, enfiei anéis nos dedos, pintei as unhas de vermelho.
No pescoço, enrolei uma cambraia da mesma cor  ...
... e nos pés, fiz uma festa!
Com sandálias brasileiras, alegres, gaiatas, tontas e muito lindas.
No final, resultou.

Foi por uma boa causa, repito!
Que nome dar ao pecado?

Beijos,
Nina

P.S.
Meninas e meninos, estou impossibilitada de responder, como sempre, SEMPRE, faço, a alguns comentários.
Desconfio que a impossibilidade se prende com a mudança do interface do blog.
Eu, conformada, já aderi à nova.
Penso que não há como evitá-lo.
Mudem também o vosso.

Cerejeiras em flor

Têm um encanto, uma magia inebriantes, criando um cenário mágico e irreal!
Anualmente, no final de Março, princípio de Abril, o meu despertador interior, aquele programado para os momentos felizes, dispara!
É o momento!
Momento, momento com propriedade, pois dura um nada, não espera, não se queda em estática contemplação, não adia o relógio biológico. Não!
Da noite para o dia dá-se a explosão e, então,  árvores ontem nuas, despertam cobertas, recobertas, repletas, vestidas, enfeitadas,  engalanadas de flores brancas, milhões delas.
E as encostas das serras, espantadas, perplexas, vêem-se mascaradas de forte nevão.

No interior norte do país, ali onde os Invernos são mais rigorosos e os Verões escaldantes, com o epicentro em Resende, concentram-se as maiores plantações de cerejeiras.


Agora, é esperar que  "não granize" ...

... que o tempo se mantenha ameno ...

... para quem em Maio, elas surjam, as cerejas, vermelhas, gordas, sumarentas, as melhores do país, as melhores do universo.

Ontem, era preciso um céu profundamente azul, daquele azul cobalto que fere o olhar, para que a neve das flores achasse o pano de fundo perfeito onde sobressair. Mas, que podemos nós, meros mortais, perante a natureza  toda poderosa?
O céu cinza, coberto de nuvens, invejoso, roubou algum fulgor ao espetáculo, sem, no entanto, o dissipar, impossibilidade absoluta.
Repito, o momento era único e não admitia adiamentos.
Seguramente que, no próximo fim de semana, na berma das estradas, montes de pétalas brancas testemunharão um ontem esplendoroso, que uma vez mais, ano após ano, tenho tido a benção de
comprovar.

Quando as primeiras cerejas forem colhidas, lá estarei, sôfrega, criança de novo, com ohs! de espanto e ávidos ahs!

Beijo

Pequei, sim ...

... não era suposto, mas pequei, cedi à tentação e fiz umas comprinhas, coisa pouca.
É que está calor, muito calor, tirei as meias, calcei sandálias, mas ainda não troquei a roupa de inverno pela de verão.
Dei uma volta pela net, pelos blogs de moda e maravilhei-me.
 Que lindas andam estas meninas, com que
 bom gosto se arranjam, como esculpem silhuetas com formatos e cores irresistíveis.

No blog de uma mãe recente, vi umas blusas de todas as cores, combinadas com jeans e sandálias de salto alto.
E, então, pensei:
Por que não?
Soube, nesse preciso momento, que a abstinência de 60 dias tinha terminado.
Pois se até a Quaresma, que é Quaresma, se prolonga apenas por 40, quem sou eu para me dar tamanha importância?
(Observem, por favor, a perversidade do raciocínio!)

Foi então que engendrei esta combinação:
Salmão com azul escuro!

Nova, apenas a t-shirt com um estampado fabuloso.
Os jeans vieram de  Florianópolis, há 2 anos atrás, bem com as sandálias, compradas no Rio de Janeiro quando, por aqui, ainda nem se suspeitava deste colorido.

A mala, vintage, veio de um Outlet italiano, daqueles que nos fazem perder o tino, as boas maneiras e o discernimento.

Feitas as contas, neste conjunto, só a t-shirt é nova.
Foi baratinha, quase uma insignificância, mas representa a minha grande derrota.
Aguentei enquanto pude e não mais do que isso.
Não sinto a menor culpa... antes um incomensurável prazer.
Doer, deu apenas o primeiro deslize.
Os seguintes  (porque há mais...) foram divinos.

Com esta obra prima, farei maravilhas, comporei poemas, obras de arte...

Verão!

Beijos
Nina