quinta-feira, 7 de junho de 2012

Este ...


... não é, definitivamente, um post fashion, como, não, são, alíás, a esmagadora maioria dos que publico.
É, digamos, um incentivo ( mais) à reciclagem.
Com este tempinho londrino, onde, no mesmo dia, chove, faz frio, faz calor, o sol brilha, ou, encoberto por grossas nuvens, nos abafa, não é tarefa fácil acertar com a indumentária.
Assim, à cautela, a estratégia da cebola, vai funcionando.

Dizem os entendidos que, se durante um ano ou dois, não usamos determinada roupa, é chegada a altura de a despachar.
Não me parece que a decisão seja tão simples assim, porque, se os artigos em questão são de qualidade e corte clássico, ganham o estatuto de intemporais. Não passam de moda, mesmo!
Quando muito, refrescam-se com uma pincelada de modernidade dada por um acessório.
E passo a explicar:

Esta blusa em malha de seda, bege com risquinhas azuis tem 14 anos ... deve ser mais velha do que algumas das minhas leitoras.
Está nova e perfeita.
Garanto que continuará na minha companhia.
O lencinho da Tous é a tal pincelada de modernidade.

Comprei-a no Adolfo Dominguez fazendo conjunto com um fato bege.
Hoje, combinei-a com calças azuis da Zara e Mocassins de verniz bege com salto alto.
O cinto veio de uma feira italiana e, pelo preço que paguei, não é um Gucci legítimo, o que não impede que seja elegante.

Este  é o casaco do fato bege que referi.
Veste como uma luva.
Porquê despachá-lo?
A mala Prada redime qualquer conjunto, por mais clássico que seja.

Não vejo qualquer motivo para me desfazer deste tipo de peças.
Acho que o segredo da boa gestão do guarda roupa é investir em peças básicas de qualidade, com corte clássico. Depois, como disse, é alegrá-las com detalhes baratinhos que lhe disfarçam a idade.
A aposta no look navy, não tem nada que saber, não tem como errar e garante sempre, em qualquer circunstância, um aspeto desportivo, moderno e elegante.
Falou quem não é nada , mas mesmo nada, fashion!

Beijos
Nina