Falo muitas vezes nas minhas plantinhas porque elas fazem realmente parte da minha vida.
Frequentemente compro vasos com flores que durante semanas alegram o ambiente - muito mais duráveis, portanto, que as flores propriamente ditas.
Com esses vasinhos componho arranjos e brinco tanto quanto me apetece.
Recentemente, mostrei AQUI um lindo centro de mesa em tons rosa que, enquanto durou - e durou várias semanas - alegrou o espaço como só as flores alegram.
Porém, cumprindo o ciclo que a natureza determina, acabaram por perder a graça e o vigor ...
Ficaram assim - com as flores secas e murchas. |
Que fazer então?
Há que escutar o apelo!
Os vasos eram minúsculos não garantindo o espaço adequado para que as raízes crescessem e a planta se desenvolvesse.
Para garantir que, dentro de algum tempo terei plantas fortes, viçosas e floridas, há que ter algum trabalho - pouco, para a alegria que proporcionam.
Comprei esta taça em barro - prefiro este material ao plástico. O barro permite que as raízes "respirem", isto é, não sendo impermeável como o plástico, impedem a acumulação de excesso de água. |
Reconheço que trato as plantas com desvelo. Afinal são seres vivos e incomoda-me quando, por descuido, alguma morre.
Por isso, o meu "jardim" não para de crescer e, posso garantir que algumas das minhas plantas são bem velhinhas, com família constituída, porque, a partir de uma planta "mãe" reproduzo outras, numa incessante multiplicação.
No exterior, de momento, dados os extremos do clima, a paisagem é invernosa, nua e triste.
Ainda assim, alguns bolbos floresceram ... |
... estes lírios robustos ,,, |
... um ou outro narciso ... |
... e mais lírios. |
Logo que o Inverno rigoroso termine, sei que as minhas árvores envasadas se cobrirão de folhas, muitas flores e alguns frutos.
Acho graça ...
Gosto de brincar aos jardineiros!
Beijo
Nina