segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Setembro, doce Setembro!


É o mês de todos os projetos, de todas as intenções!
É o primeiro mês do ano, porque, enquanto dei aulas, o ciclo anual se iniciava aqui.
É o mês de todas as doçuras, das águas tépidas, do mar sereno, das brisas, dos areais apenas ponteados por gente.
É o mês das promessas, da preparação para róseos ocasos, passeios tranquilos, vagares, calma...
Árvores despem-se, enquanto outras, tranquilas, exibem propostas.


As romãs, fruta outonal, ganham cor, engordam, grávidas de mil rubis.

Em breve, maduras, serão o toque de cor mágico em comeres e beberes que, diferentes, atraem todas as gulas.

E os marmelos, que dizer dos marmelos?
Penugentos,  crescem em cacho, propõem geleias, compotas, marmeladas.
No Inverno triste, serão o toque mágico, a promessa de que, ainda assim, apesar dos pesares, a beleza e a delícia persistem em existir, mesmo que em bicos de pés, mesmo que em ténues gotas doces ou fatias fíníssimas, porque, toda a gente sabe, o Inverno engorda, em reposta a um jogo de compensações que o ser humano aprendeu a praticar.

Este é o meu mês, por excelência, o preferido.
Tenho tantos projetos, tantos desafios a encarar.
Coisas pequenas, adiadas, esquecidas.
Coisas grandes, difíceis, ainda que alcançáveis.
As minhas viagens à lua!
Em Setembro parecem-me possíveis!

Beijos
Nina