terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Caixinhas



Não posso falar em coleção. Digamos que junto caixinhas de porcelana e o único critério é gostar delas.
Em feiras de velharias e nas lojas de caridade a que já me referi é onde as encontro. Nunca as comprei em lojas. Essas  existem aos milhares. Essas não me interessam.

Estas duas vieram de Inglaterra, no princípio do mês e lá, onde quase tudo custa os olhos da cara, paguei 4 libras por cada uma.

Estas vieram de França, encontradas durante uma viagem de carro. Nessas ocasiões, sem horários, deambula-se um pouco ao acaso e , além de se entrar no espírito dos locais, descobrem-se tesouros.

Mais três delicadas caixinhas e ainda um açucareiro.
Estão no meu quarto e nelas guardo pingentes, colares, pulseiras e berloques, sem nenhum valor material, mas que apimentam a indumentária e que não dispenso.
Tenho uma forte relação de afeto com as minhas caixinhas. Não permito que lhes toquem. São preciosas, únicas e minhas.

Tinha prometido que as mostrava.
Promessa cumprida.

Beijo
Nina