quinta-feira, 31 de março de 2016

Pegas e mais pegas, pegadores de panela, pot holders ...



Falo de PEGAS, PEGADORES DE PANELA, POT HOLDERS, aquele artefacto que utilizamos na cozinhar a fim de não queimar a ponta dos dedos nas panelas quentes.

Eliminei-as como "tralha" há anos. Mas, depois, não sei explicar a razão, comecei a achar graça às ditas. Quanto mais coloridas, melhor. E fiz umas poucas, sempre em crochê.
Utilizo-as também para proteger superfícies quando a panela está demasiado quente. E assim, de repente, voltei a gostar de pegas, pegadores de panela, pot holders, de onde se conclui que esta coisa de paixões e afetos  se define como muito volátil.

Fazem-se num instante, com um nadinha de fio.
Também permitem a inovação de técnicas, coisa que muito valorizo.
Por isso, juntando todos os argumentos, concluo que, decididamente, "estou numa de pegas" ,

É verificar, se faz favor:



Esta, foi uma total novidade, em termos de técnica -
Chama-se CATAVENTO e foi AQUI que aprendi como a executar!
Uma aula muito bem dada, muito clara, muito detalhada.

Cada vez gosto mais destes vídeos , onde tudo é explicado ao detalhe!

Para acompanhar o CATAVENTO (e também para aplicar fio que sobrou ...), surgiu esta!
Um hexágomo que parece um sol!


Veio DAQUI e embora não se tratando de um vídeo, a explicação com gráfico não oferece qualquer dificuldade!



As duas juntas, irão alegrar um certa cozinha!

Não a minha, mas a de uma amiga a quem pretendo fazer um carinho!

Gosto muito deste tipo de trabalho. Despacha-se num instante, sem necessidade de repetição - o que para mim é penoso.
Gosto de variar!
O que não significa que não repita o modelo, mas sem qualquer obrigação.

Em termos de tempo, num serão, concluo uma pega / pegador de panela / pot holder!
Não há nada melhor!
Por isso vou continuar! Modelos não faltam!
É só dispor de um restinho de fio e uma agulha!

Mãos à obra!

Beijo
Nina


segunda-feira, 28 de março de 2016

Eu e a cozinha


Eu e a cozinha mantemos uma relação saudável, isto é, damo-nos bem, mas sem exageradas e doentias dependências.

Horas na cozinha?
- Não obrigada!
Montanhas de louça?
- Não, obrigada!
Cogitações buscando a originalidade?
- Não, obrigada!

Cozinho sem sacrifício - tenho alguma sensibilidade para a coisa graças a anos de experiência - mas não sou escrava da cozinha ... ela sim, é minha escrava, no sentido em que a tempo e horas são servidas refeições saudáveis e razoavelmente apetitosas.

Do que eu gosto mesmo é de cozinhar apenas uma vez por dia! Esse o paradigma da perfeição prática.

Assim, sempre com o objetivo de descomplicar, sopas são preparadas em quantidade de modo a servirem pelo menos três refeições.
Sei que há quem cozinhe um panelão para a semana, mas, no caso, ao fim da quarta repetição, eu própria "torço o nariz".
O mesmo ocorre com o arroz, acompanhamento aqui muito apreciado - serve sempre para duas refeições.
As saladas verdes, estão sempre prontas, isto é, folhas lavadas e devidamente guardadas.

Aprecio igualmente pratos cozinhados lentamente - tipo estufados ou assados, as chamadas comidas de conforto, adequadas para o tempo frio - que não demandam atenção e ficam prontos para mais que uma vez.

Tento variar, dentro do descomplicado e hoje, por exemplo, preparo chili - que é bom, saudável e servirá para, pelo menos, duas ocasiões.



Não tem segredo. Trata-se de um simples estufado de carne picada, com muitos legumes, a que se junta feijão cozido.

Fica a fervinhar, sem pressas para que se preservem todos os sabores. Se o molho resultar demasiado líquido, é só engrossá-lo com uma colher de maizena.
No fim retificam-se os temperos e acompanha-se com arroz.
Será o jantar de hoje e o almoço de amanhã. Se sobrar, congelo e garantirá um jantar levezinho, quando oportuno.

Para chegar a esta simplicidade de sistema, penei muito, desarrumei montanhas de louça, empatei muitas horas na cozinha, porque , na minha opinião, tudo o que sendo bom parece simples, esconde muitos erros, muitos fracassos, muito investimento de tempo.
Recém casada, levava manhãs, tardes, dias inteiros  de maratonas culinárias.
Até que, a partir de certa altura, tudo se simplifica, pondo fim à escravatura.

Aliás, do que eu gostaria mesmo, era de aplicar o método a todas as atividades domésticas - isto é, 2 horas de aplicação diária e nem mais um minuto. Assim, se começasse às 9 da manhã, às 11 fecharia o expediente.
Cá para mim, uma ideia deveras sedutora.
Ainda chego lá.

Beijo
Nina

sábado, 26 de março de 2016

Flores, florzinhas e outras coisinhas lindas


Nem parece sábado!
É que chove tanto,!
Céu carregado, frio e vento!
Nem parece sábado, repito.
Que toda a gente sabe que "não há sábado sem sol, domingo sem missa  nem segunda sem preguiça". Sempre assim ouvi ditar!
Desta vez, não se cumpriu o mandamento.

Estou bem em casa, dou-me bem por casa, mas gosto de me ocupar com coisas giras.
Coisas chatas, não!
E giro é aprender, enfrentar desafios, produzir  novidades.

Para o efeito, possuo um precioso arquivo de maravilhas - uma espécie de tesouro -  esperando ser concretizadas.

ESTA, devo-a à Rose, uma querida com quem tenho aprendido imenso.


É uma flor.
Um square.
Uma maravilha.

Aprendi a técnica, que o PAP da Rose é cristalino...

Agora é pôr a imaginação a trabalhar ...

... e criar maravilhas.


Garimpando por aí, achei AQUI esta delícia!

Squares ...

... que ligados, servirão como base para, na mesa, receberem objetos quentes ...

... ou apenas para tornarem a mesa mais bonita ...

... que , como todos sabemos ...

... os olhos também comem.

Entretenho-me imenso com estas brincadeiras - é de brincadeiras que falamos.
Aproveito restos de fios, sejam lã ou algodão, e vou delirando em conjugações livres.
se puder aprender técnicas novas, melhor, porque, sublinho, sou o mais acabado exemplo de autodidata.
E adoro sê-lo!

Beijo
Nina









sábado, 19 de março de 2016

Mal, tão mal ...

Estou mesmo mal, com uma gripe fortíssima que me prosta, me destroi.
Não  estou bem na cama, não estou bem a pé, não quero nada, não sei o que quero.. Doi-me a pele, a garganta, a alma.
Meio surda, estou rouca.
Antibiótico, antipirético, anti- inflamatório, tudo junto, nada  funciona.
Também não durmo. São noites insones de calor e frio.
Bebo chá, litros e litros. De limão. E gengibre.
Nada! Continuo péssima.
Oh! Vida!

Beijo
Nina

terça-feira, 8 de março de 2016

Bacalhau


Ontem, para o jantar, preparei bacalhau.
Coisa muito simples, porque se sempre fujo de complicações culinárias, para o jantar ainda mais, pois tenho uma descomunal preguiça que me ataca com particular intensidade ao cair da tarde.
Este bacalhau de que falo é realmente de uma simplicidade total. 
Para começar, compro-o congelado, embalado em doses individuais o que, por si só é o suprasumo da simplicidade - lembro-me de antigameeeeente comprar bacalhau inteiro, salgado.
 Era um tormento!
Primeiro havia que cortar o animal em postas; depois, pô-lo de molho uns poucos de dias, mudando constantemente a água - que, de outro modo cheiraria horrivelmente. A seguir, era embalado e congelado. Só depois se ia gastando à medida das necessidades.

Acho que, atualmente, jamais comeria bacalhau se fosse sujeita a tal ritual.

Foi um aparte!

Voltemos ao bacalhau do jantar de ontem:
Assei-o em forno brando com muita cebola, alhos e batatas aos quartos. Ficou deliciosamente suculento e, embora tenha assado apenas uma posta, sobrou.
Pouco, muito pouco, mas sobrou.

Com as sobras, decidi-me por preparar PATANISCAS!
É petisco delicioso, que é!
Mas tão indecentemente calórico - uma pena.

Ainda assim, saíram PATANISCAS para o almoço.
 Com arroz de tomate.
  Antecedidas por uma sopa de legumes.


As PATANISCAS não têm segredo - pratinho mais simples não há.
 Ainda assim, para quem não fizer ideia do que falo, na NET abundam as receitas .

Com farinha, ovos, um pouco de água, cebola picada e salsa, prepara-se a massa que será depois frita às colheradas ...

Porque é então que falo nas ditas?
Porque inovei, inventei, criei!


Assim, em vez de cebola picada, utilizei a cebola assada do bacalhau do  jantar de ontem e garanto que foi mesmo boa ideia.

Ficaram super saborosas e crocantes - atenção ao detalhe obrigatório:

- Antes de serem servidas devem escorrer em papel absorvente para que percam o excesso de gordura.

Pequei!
A gula venceu-me ...
Não estou minimamente arrependida.

Para contrabalançar, passei a tarde bebendo chá!
Litros e litros de chá, que se não apaga o excesso calórico, pelo menos hidrata e mal não faz!

Só em 2017 é que voltarei a tentar-me. Acho. Espero. Quase prometo.
Até lá, continuo no chá!

Beijo
Nina




domingo, 6 de março de 2016

Para a Primavera

Link your stuff!





Costumo participar em iniciativas de blogs que convidam a que partilhemos os os nossos próprios
posts.
Acho que é uma atividade proativa que alarga os horizontes.

Há uma semana, voltei a participar, desta vez num blog holandês , propriedade da  Annemarie, cujo conteúdo é o crochê.





Ontem tive a imensa alegria de verificar que o meu post tinha sido escolhido e publicado em 4º lugar.

Foi bom!
Foi giro!

Vejam AQUI!

Creio que esta publicação se repete todos os sábados. Por isso, a quem possa interessar, deixo a informação.

Beijo
Nina

quinta-feira, 3 de março de 2016

Era uma vez umas botas!


Há meia dúzia de anos, em Florença, Itália, descobri um Outlet.
 Um Outlet fabuloso.
 THE MALL era (é) o seu nome.
Situa-se a sul da cidade e só se lá chega com indicações rigorosas, usando o GPS.
Fui e valeu muito, muito a pena.
Para mim é o melhor Outlet do mundo - e já conheço muitos.

Pois no THE MALL encontram-se o top das marcas italianas - uma loucura!
O preço, não sendo baixo, é cerca de 1/5 do original.
Tratando-se de quase obras de arte, são imperecíveis e intemporais.
Por isso, malas, sapatos, caxemiras, agasalhos e outras peças que jamais passam de moda são compra segura.


De lá vieram estas botas Gucci, de material excelente e sem arrebiques desnecessários.
 Mesmo o que eu queria!

Experimentei-as e parecerem-me apertadas na perna.
A pessoa que me atendeu garantiu-me, porém, que alargariam.
Convenceu-me.


Já em casa, decidi calçá-las "para que alargassem" conforme o esperado.

- Alargaram?
- Não! Nem um milímetro!
As desgraçadas apertavam-me de tal maneira que não conseguia descer os degraus da escada.
A sensação era a de pernas engessadas!
Maldisse a minha imprudente decisão, porque. por muito abaixo do preço que estivessem - e estavam - foram ainda assim (muito) caras.

Guardei-as no armário das botas, dentro da caixa original, esperando não sei bem o quê, porque jamais conseguiria que as ditas me servissem.
Continuaram guardadas. Durante anos. Sempre esperando o milagre.


E o milagre aconteceu!
 Não que o volume das minhas pernas tenha diminuído (para metade) - não diminuiu!
Tive, sim,  o que se pode chamar uma epifania!



Arrisquei uma intervenção cirúrgica nas botas (não nas minhas ricas pernas)

- Como?
- Recorri ao Sr. Manuel, santo sapateiro, a quem desejo uma vida longa, saudável e produtiva e pedi-lhe que, junto ao fecho, a todo o comprimento, aplicasse uma tira de elástico com 2 cm de largura.
Assim fez!
Resultou na perfeição absoluta!

Hoje já entraram na composição do "boneco"

A própria saia - que tem / tinha o irritante hábito de se desabotoar no meio da rua, a própria saia, dizia, foi intervencionada pelo senhor Manuel que sabiamente coseu a costura junto aos botões, os quais, continuam lindos, mas sem capacidade de me deixar desprevenida nos momentos menos próprios.

Hoje, com um sol pouco convincente, assim me aperaltei!


Já senti frio, já tive calor ...

Tratei do cabelo, fui ao IKEA-  onde perdi tempos infinitos! - fiquei presa num engarrafamento e pensei que hoje não teria hipótese de vir ao blog.

Afinal, enganei-me!
Estou seguramente perante um milagre de multiplicação do tempo.
Que bom! Gosto de milagres!

Beijo
Nina