quarta-feira, 13 de junho de 2012

Peixe ...


... tem que ser muito, muito fresco, porque se não for, melhor optar pelo congelado.
Cá dentro da minha cabecinha guardo esta máxima e às vezes, poucas, ponho-a em prática.
E foi assim que cheguei à fala com uns filetes de pescada congelados.
Cuidadosa, deixei que descongelassem dentro da própria embalagem, na prateleira inferior do frigorífico, de um dia para o outro.
Quando abri a embalagem ... cheirou-me a peixe congelado!
Não gosto, por muito rico que seja em nutrientes, por muito assética que seja a operação, não suporto  o cheiro a congelado.
Estes não tinham peito para serem servidos como filetes, quando apenas um fio de limão os perfuma e uma pitada de sal e pimenta os tempera.
Havia, portanto, que encontrar um plano B.
Lembrei-me dos croquetes de peixe, subterfúgio aplicado às crianças renitentes em comer o pescado.

Fiz assim:
Cozi os filetes em água temperada com um quase nada de sal, pimenta, 1 folha de louro, 1 colher de mostarda e meio copo de vinho branco.
Terminada a cozedura, reduzi o peixe a puré.
Aproveitando o líquido em que cozeu o peixe, fiz um bechamel bem grosso.
Envolvi.
Temperei com sumo de limão e nós moscada.
Levei ao frio durante 1 hora, para que a mistura ganhasse corpo, endurecesse e fosse passível de ser trabalhada.


Assim.
Juntei salsa picada.

Com uma colher de sobremesa, moldei os croquetes.

Passei-os por farinha, ovo e pão ralado.

Agrupei-os numa travessa e cobri-os com película.
Neste momento, congelados, esperam a oportunidade de serem comidos.
Gosto de ter refeições prontas para uma emergência ou apenas para um dia de preguiça.
Esta é uma saída airosa para um peixe económico, com a vantagem de seduzir os eternos inimigos do peixe.

Beijos
Nina