domingo, 10 de fevereiro de 2013

Domingo de Carnaval






Bonsai abençoando as gotas de chuva!

Chove, chove toda a chuva que os céus albergam.
Ruas desertas.
Cafés e esplanadas vazios.
E faz muito frio.
Descomprometida com a folia carnavalesca, não me perturba o dia invernoso.
Tenho planos.
Tarde passada em casa.
Testar nova receita de bolo.
Passar moldes para novo projecto.
Costurar, sem assessoria, trabalhinho fácil, acessível mas que promete resultado vistoso.
Assim sendo, o post crescerá ao longo do dia, que aprecio documentação fotográfica dos feitos.
Continua, portanto, dentro de momentos ...


Como cresceram!
Começam a revelar as cores. Uma benção para os olhos.

Lá fora, chuva inclemente! Aqui, festa!

Fim da tarde.
Parte do programa cumprido. Parte, porque a ambição desmedida atrapalha os cálculos da gestão do tempo.

Comecei pelos moldes.
É coisa demorada, embora, vaidosa, assuma que domino a técnica com mestria.
Se toda a costura assim fosse, aqui, onde me vêem, seria autosuficiente! Mas não! As linhas, alfinetes e agulhas exigem outra perícia. Exigem, não tenho a menor dúvida, insistência e persistência, num fazer e desfazer sem desistir. Tenho para mim que essa é  a estratégia, a da repetição incansável que, eventualmente, conduzirá, se não à perfeição, ao menos à competência aceitável.

O vestido, obra da Mira em 95% do trabalho desenvolvido, está lindo, lindíssimo.

Um cheirinho, não mais que um cheirinho para espevitar a curiosidade.
Não o vesti porque o frio não o permite. E ele, aquela coisa linda, merece acessórios, merece detalhes que façam sobressair a sua graça.
Logo que o sol volte, mostro. Com a mostra, nascerá, por esse mundo de Deus onde tenho a sorte infinita de ser lida, nascerá, repito, o ímpeto de comprar tecidos, de lançar mãos à obra, desfrutando do imenso prazer de ver concretizado um sonho.

Ao bolo, agora que a noite já caiu, não me aventuro... ou será que sim?
Neste ritmo corrido em que a vida se alegra, se enche de cores, importante mesmo é não pôr travão às decisões, deixando que o tempo flua como uma onda no mar, sempre vivo, sempre disposto a ser vivido.

Beijo
Nina