quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Na minha janela ...


Na minha janela virada a sul vivem suculentas.



Foi uma experiência, uma tentativa ...

... que está a correr lindamente.


Logo eu que tinha o trauma de matar suculentas - dava-lhes amor demais, isto é , afogava-as com regas e as pobres amareleciam, definhavam, perdiam o viço e morriam.

Agora, controlo-me!
Nada de água diária. Uma vez por semana e já é muito.
Acho que acertei.
Acho que se confirma que amor demais não faz bem a nada nem a ninguém.

Beijo
Nina

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Oficina da Formiga - Compras

Só para que não morram de curiosidade, mostro as compras que fiz na Oficina da Formiga:

Um prato para servir bolo ...

... com pé! São muito mais elegantes.

Um tabuleiro próprio para torta ... Até o doce sabe melhor se for servido assim.

Uma malga linda.
Foi presente da Milu que me pediu que escolhesse uma. Escolhi esta entre uma multidão de irmãzinhas. Foi uma escolha difícil.


Por fim, encantei-me por esta jarra, ainda ela estava no forno:


Tem umas cores incríveis com predominância do azul.

Pousei-a sobre uma cómoda que tenho no hall de entrada. Vou enchê-la com ramos dos que apanho durante os meus passeios a pé.


Foram estas as escolhas. Difíceis escolhas. Hesitantes escolhas. Que a oferta enlouquece o mais sensato.

Beijo
Nina

domingo, 24 de fevereiro de 2019

Oficina da Formiga




A Oficina da Formiga chegou-me aos ouvidos através da  ALDINA GUIMARÃES, uma amiga com quem converso neste espaço. Fiquei muito interessada em conhecer ao vivo o local e, esta sexta-feira, foi o dia de concretizar o projeto.
Seguindo o conselho da Aldina, telefonei antecipadamente  a informar-me da possibilidade da visita.
Que sim, que estavam abertos e tinham muito gosto em receber-nos, responderam-me.

Procurei a morada, introduzi-a no GPS chegando sem qualquer dificuldade.

Uma casa cor de rosa acolhe os visitantes


Atendeu-nos a dona, uma senhora extremamente simpática, a Milú.

E começou o deslumbramento.


São peças de faiança nas mais diversas formas e com as amais diversas finalidades.

Os expositores cobrem completamente as paredes

Apetece ter tudo, comprar tudo, desde pratos a serviços de chá e café, passando por travessas ...

Esta chávena com o respetivo pires ganha graça extra devido à pequena bandeja que a completa

Neste cesto (também ele em louça) um serviço de jantar delicado

Este mais rústico, mas igualmente interessante

E este? Um conjunto de malguinhas, pratos e jarra? Não é lindo?

Aviso já que a grande dificuldade é escolher!


A seguir visitámos a oficina onde o proprietário, Jorge Saraiva, nos proporcionou uma aula de pintura interessantíssima - tão interessante que até quase  conclui (tolamente) que era fácil pintar.

Seguem-se algumas das etapas da operação.

















A dada altura vimos o forno - a etapa final do procedimento.
A louça "cantava", isto é emitia sons próprios do arrefecimento

Não podia partir sem comigo trazer umas coisinhas - muito menos do que me apetecia ... - e que mostrarei num próximo post.


Gostei tanto do local que seguramente voltarei.

Beijo
Nina

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

O "meu" método topdown"


 Chamo "meu" indevidamente a este método. É meu apenas porque me apropriei dele , tendo sido inventando por alguém (tenho muita pena, mas não sei identificar o (a) autor(a)), tendo vindo a dar provas de que corre sempre bem - 120 malhas em agulha circular, dividas em - 40 para a frente, 40 para as costas e 20 para cada manga.
Depois, feitas as marcações, aumenta-se 1 malha cada 2 carreiras, aumento esse feito por meio de 1 laça.

Neste momento, prescindo já dos marcadores, fazendo a contagem apenas na primeira carreira, depois de tricotadas umas voltinhas em canelado (será o remate do decote).

A seguir, é tricotar até à altura em que se continua apenas com a frente e as costas, deixando as mangas em suspenso para no final serem retomadas.


Desta vez, optei por um cós alto, em canelado 2/2, que tem a vantagem de obrigar a peça a adaptar-se ao corpo, tornando -se mais elegante se usada com casaco - não gosto de me sentir "enchouriçada"!
No INSTAGRAM já tinha apresentado umas "selfies" (de qualidade duvidosa ...).
Estão  para quem quiser verificar,

Dado que a tendência dos últimos Invernos tem sido exageradamente volumosa, em termos de malhas, quase não comprei nada, porque os ditos "camisolões" me transformam num gigantesco boneco Michelin.

Não me canso de aconselhar este método para tricotar. É rápido, simples e evita as costuras, as terríveis costuras, que apesar dos generosos ensinamentos que já recebi, continuam a não me convencer.

A parte deste método que menos me agrada é a tarefa das mangas, que, à medida que vão estreitando, se transformam num cilindro difícil de tricotar - recorro ao "magic loop", mas continua sendo bem chato.

A solução para as mangas chama-se 4 agulhas!
Bem sei!
É como se tricotam meias ... que eu , definitivamente, não sei tricotar!
Ou melhor, saber até sei, mas o resultado é uma tristeza de trabalho, um horror.


Se calhar - não (me) prometo - se calhar - dizia - passada que seja a época das blusas/camisolas, vou investir o meu tempo treinando a execução de meias.
Se calhar, repito!

Entretanto, tricotei uma gola para esta camisola/ blusa. Usei as agulhas circulares e criei um cilindro em canelado 2/2 que visto ou não, conforme o apetite.
Estas golas separadas têm a vantagem de assentarem muitíssimo bem e ainda a de poderem ou não ser usadas.
Quando não, gosto de rematar o decote com uma echarpe , com um lenço, ou mesmo usando um body fininho.

Pressinto que estou quase a despedir-me do tricô, porque não tarda o tempo aquece e a tarefa torna-se penosa.
Entretanto encomendei e já recebi um lote de algodão que hoje mesmo - ao serão - irei inaugurar (com muito entusiasmo, como se fosse a primeira peça da minha vida, porque é sempre assim, com este estado de espírito, que inicio um novo projeto)
Tricotar é bom!
É muito, muito bom!

Beijo
Nina

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

É um clássico


É um clássico - refiro-me ao fim de vida dos eletrodomésticos. Quando um sucumbe inicia-se uma espécie de epidemia e é vê-los finarem-se um atrás do outro.
Quando se trata dos chamados grandes eletrodomésticos, a coisa atinge proporções verdadeiramente desagradáveis porque substituir máquinas de lavar roupa, louça, fornos e quejandos é, no mínimo, irritante ( e dispendioso ) ... mas acontece! Aliás já me aconteceu há bem  pouco tempo.
Considero-me, de momento, a salvo dessa contrariedade, até porque os ditos - os grandes, os (mais) caros eletrodomésticos -  se encontram ainda dentro do prazo de garantia.

Porém, paralelamente, existe todo um mundo de pequenos eletrodomésticos à espreita, decididos a irritarem-me.
Primeiro foi a balança da casa de banho que pifou.
A seguir a torradeira.
Depois o aquecedor da casa de banho... a ver o que ainda estará para vir.

Sem hesitação, sem dó nem piedade, depositei-os no Ecoponto - a balança e a torradeira -  ( refiro que existem específico, cuja localização se encontra na net) e, neste preciso momento vou substituí-los, porque, para além de ser difícil descobrir quem os conserte, o arranjo fica tão caro que mais vale comprar novo.

Confesso que esta filosofia do "usar e deitar fora" me enerva profundamente, mas que fazer?

Comecei a prospeção de modelos e preços na FNAC, onde encontrei alguma diversidade a preços inaceitáveis. Tudo caríssimo. Fugi espavorida.
Depois, fui à Worten, onde a diversidade é razoável tanto em marcas como em preços. Mas, baralharam-me! Como é possível que os preços sejam tão absurdamente diferentes?
Não comprei.
Resolvi refletir.
Valeu a pena.
Lembrei-me de uma antiga torradeira guardada na arrecadação, mas ainda funcionando.
Fui resgatá-la.
Já está na cozinha pronta para ser limpa e para  as torradas de amanhã.





A balança avariada  foi, por sua vez,  substituída no supermercado ALDI, por um preço muito razoável.




Quanto ao aquecedor (de parede) conclui que pode tratar-se de um  problema de programação. Vou averiguar antes de comprar um novo.





Ainda no ALDI ou no LIDL é possível que venha a encontrar uma torradeira moderna que me satisfaça. É só esperar, porque todas as semanas chegam produtos novos de muita qualidade e bom preço.

Esta minha resistência ao consumismo desenfreado tem vindo a crescer.
Acho que são as minhas raízes falando mais alto - não nos privarmos de nada, mas gastando conscientemente.

Parece-me um (eterno) bom princípio.

Beijo
Nina


domingo, 17 de fevereiro de 2019

Braga ... de novo!

Braga fica a 50 Km ao norte do Porto. Chega-se lá num instante seguindo pela A3 e, ultimamente, temos repetido a visita, porque de cada vez que lá vamos descobrimos coisas e lugares novos e interessantes para visitar.
Por isso, na última sexta-feira, repetimos a experiência.
Seguindo as indicações para o centro, encontrámos, no Campo da Vinha, um parque de estacionamento subterrâneo, gigantesco, que é o local ideal para guardar o carro. Depois é caminhar pelas ruas exclusivas para peões. São ruas antigas, com comércio tradicional que, só por si, é uma atração.



Por exemplo, nesta mercearia centenária, o bacalhau é rei!


Rei há mais de um século!


Vi também uma variedade imensa de conservas, que só não comprei porque não me apetecia carregar embrulhos

Para uma próxima ida a Braga, vou organizar-me de modo a comprar bacalhau (com excelente aspeto) e conservas, no percurso de regresso ao carro - vivendo e aprendendo, sempre!



Apesar de já ter visitado a cidade vezes sem conta, apenas numa ocasião, em criança, entrei na Sé catedral.
AQUI, informações sobre esta igreja:





SÉ CATEDRAL DE BRAGA

“É MAIS VELHO DO QUE A SÉ!”
Conhece a expressão popular “mais velho do que a Sé de Braga”? Não é utilizada por acaso! Esta é a catedral mais antiga do país e, curiosamente, o seu primeiro projeto de construção começou a ser criado antes de Portugal ser uma nação.
A cidade de Braga nasceu e cresceu em redor da Sé Catedral e hoje podemos observar as influências das mais variadas épocas nas suas paredes e fachadas e no seu interior predominantemente barroco.
A entrada principal e a entrada lateral fazem com que os locais utilizem a catedral para cortar caminho no meio das suas rotinas atarefadas e dão à Sé um encanto invulgar, quase familiar, que mostra a grandeza deste espaço. É muito mais do que um ponto religioso ou turístico. É parte da vida dos bracarenses.
A Sé continua a ser um grande símbolo da cidade e continua a surpreender quem lá entra. Os tetos, os órgãos de tubos, o altar tão especial com um frontal construído a partir de uma peça que restou de um antigo retábulo, mandado fazer por D. Diogo de Sousa para construir a capela-mor... A Sé Catedral e as capelas mais pequeninas que a rodeiam são especiais em cada um dos seus recantos e não pode deixar de visitá-las!
Dica Cool: Pensa-se que a Sé de Braga assenta nas fundações de um antigo mercado ou templo romano dedicado a Ísis porque, numa das suas paredes exteriores, existe uma pedra votiva com essa indicação. É um detalhe que passa despercebido aos olhos de muita gente. Descubra-a!
O interior é bem mais rico e interessante do que o exterior:







O orgão é imponente!








Gostaria de ter acompanhado uma visita guiada, mas, naquele momento não estava nenhuma prevista. Foi pena.
Ainda assim fiquei impressionada com o monumento, em que se vislumbram vários estilos -  "Arquitetura gótica, Arquitetura românica, Arquitetura barroca, Moorish architecture, Estilo manuelino" 


A seguir almoçámos.
Come-se bem em Braga e o prato emblemático é o BACALHAU À BRAGA - frito em azeite, acompanhado por batatas fritas cortadas em rodelas e coberto por abundante cebolada. É muito bom.
Nunca o cozinhei, mas questionei o funcionário que me deu indicações úteis.
Como sobremesa, PUDIM ABADE DE PRISCOS, uma bomba calórica, mas inegavelmente bom.

Sábado com sol foi também um dia muito bem passado na companhia de amigos, lá por terras da Galiza, concretamente em Baiona.
Hoje, o tempo ameaça chuva, mas , pela manhã, ainda permitiu uma longa caminhada junto ao mar. Tão bom!

E assim nos preparamos para mais uma semana.

Verifico que tenho dado muito menor atenção ao blog, o que é natural, atendendendo às solicitações do INSTAGRAM  - podem encontrar-me AQUI - e do FB, onde estou AQUI

Sinto que os blogues estão a perder terreno face às restantes plataformas. É pena. Mas, se calhar, inevitável e imparável.
No blog a intimidade é incomparavelmente maior, mas, reconheço que exige tempo e apetência para escrever.
Ando por aqui desde 2011- 8 anos, já cá cantam!
Tem sido bom, gratificante e enquanto o for, manterei o blog embora o meu  ritmo tenha baixado consideravelmente.
Continuo a ter visitas e comentários (embora em menor número), mas, os blogs que sigo desde o início - esses sim -  postam cada vez menos, enquanto que as publicações no Instagram e no FB se mantêm em crescendo.
Sinal dos tempos, concluo!
Vamos indo e vamos vendo ... sem dramas!

Boa semana.

Beijo
Nina