quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Bolo de pêssego

O tal que nasceu, na semana passada, num ataque de quase fúria, para evitar que os pêssegos/fraude fossem parar ao caixote do lixo.
A história/ drama/tragédia que acabou bem, encontra-se narrada aqui.

Foi-me pedida a receita da massa que utilizei.
Trata-se da massa do Bolo de Claras ou Bolo de Prata que, como o nome indica serve para aproveitar claras (que congelo sempre que sobram!) resultando num bolinho agradável e quase inócuo.
No caso, quase com propriedades terapêuticas e explico.
A manteiga que é requerida para a sua confeção é substituída por Becel:

... a tal com baixo teor de gordura, rica em ómega 3, reduzindo o colesterol mau, sendo grande amiga do coração
Já que os cardiologistas subscrevem a publicidade, quem sou eu para duvidar?
Além disso, não sabe a remédio. Não sabe!
O bolinho resulta fofo e leve, muito, muito agradável!

E então, aqui vai a receita:

7 claras
200 g de manteiga
200 g de açúcar
200 g de farinha
2 c. de chá de fermento

Bate-se a manteiga (à temperatura ambiente) com o açúcar até formar um creme esbranquiçado e homogéneo.
Acrescenta-se, aos poucos, a farinha com o fermento, intercalando com umas colheradas de claras batidas em castelo firme.
No final, envolve-se, sem bater, suavemente, carinhosamente, com uma espátula.

Despeja-se a massa numa forma previamente revestida com caramelo e decorada com as fatias de pêssego.

Coze a 180 graus cerca de 50 minutos.

Devo esclarecer (e repetir) que as claras congeladas não perdem qualidade.
Que as guardo em frascos rotulados com a quantidade que contêm.
Que sou muito descrente em relação à farinha específica para bolos, aquela que já traz fermento incorporado. Tenho tido os meus dissabores nesse capítulo. Daí que prefiro a farinha sem fermento, tratando eu de o acrescentar na quantidade exigida.
Que este bolo é a salvação da pátria. Serve para tudo, dependendo da decoração que se pretenda acrescentar, desde as mais variadas frutas frescas, às secas, ao chocolate, ao côco, enfim, a sua versatilidade é infinita.
Que o próprio bolo, depois de assado, pode ser dividido em porções e congelado, de modo a não perder a frescura se os comensais forem em reduzido número.
E que, aí sim, é a salvação da pátria para as refeições em que a sobremesa´ falha!

Daí que sou fiel e incondicional fã deste modesto bolinho.

Beijo
Nina