sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Costurando ...


Costurar, ainda que, no caso,  o verbo seja aplicado com exagero, com excesso  e pretensão, costurar, dizia, como toda e qualquer outra atividade é, até prova em contrário, uma espécie de terapia de êxito comprovado, sempre que a vida nos troca as voltas .

Não gosto de falar de mim.
 Muito menos da minha intimidade e não será agora que o farei.
 Posso, contudo, reafirmar o que foi perceptível nos últimos 15 dias ... maus, muito maus.
Felizmente, parece que outra verdade inquestionável é que " o que não mata nos fortalece"

Bem, feita, que foi a introdução, também justificação para um certo abandono a que votei o blog, comentários e amigos, penso poder afirmar que recupero vontades e vitalidade e, principalmente, o desejo de escrever , de trocar ideias, de aprender e crescer.

Eis-me, pois, de volta!
Com costura, com obra concluída.

Dentro das minhas limitações, pujante de atrevimento, corto, coso, desmancho e volto a costurar.
Sacos são, digamos, objetivos que domino com cada vez maior desenvoltura.
Adoro os meus sacos.
Uso-os e volto a usá-los! Lavo-os e engomo-os. E adoro-os!

Tenho muitos.
 Já ofereci muitos,
 Mas muitos nunca são demasiado!
Descobri que não poderia sobreviver  (passo o exagero ...) sem este!


Todo ele fruto do aproveitamento de retalhos, com predomínio do roxo - ou será lilás?

No centro de uma das faces, um passarinho, cujo desenho,   a NINA,
uma querida amiga brasileira me forneceu.
 
O interior foi forrado com um xadrês lilás, rematado com uma rendinha da mesma cor...


... e um bolso grande que ajuda a afastar a bagunça.

A parte de trás, salpicada por muitas galinhas , forma um conjunto irresistível, ou não fosse eu obcecada por galinhas - adoro essa bicharada!
(Se pudesse, criava galinhas!"


As alças são iguais ao forro!

- E para que queres tu tantos sacos?
 E por quê este especialmente?
POR QUÊ???? - perguntarão.


Explico:
Sou criatura dada a umas quantas manias ( a muitas manias, vamos lá ser rigorosos no discurso!).
Uma delas - das manias - é que "estranho" a almofada do hotel, seja ela de penas, ou do que quer que possa ser.
Estranho, pronto!
E acordo com o pescoço torto!
Sempre!
Ou porque é muito alta, ou porque é muito baixa, ou muito mole ou muito dura, ou ...

Que faço, então?
Simples!
Levo as minhas almofadas! Levo, sim! Levo, sempre.


Olha o arco íris! Olha!
Coisinha mailinda!

Até há pouco, encafiava as almofadas numa mala enorme. quase vazia, quase só almofadas, mas isso acabou!
Partirei para fim de semana com malinha decente e não malão de porão transatlântico.


E tudo graças ao meu fofo saco de galinhas.

O tamanho é perfeito - que a sorte favorece os audazes ...


E nele cabem as duas almofadas, na perfeição.

Depois, desfilo orgulhosa de saco a tiracolo, desfrutando dos "ohs!" e "ahs!" de admiração - isto sou eu a delirar ...
Mas que o resultado superou as expectativas, lá isso ...

Gostaram?
Eu também e tanto que vou imediatamente começar um novo, o que pode ser sinal de perigosa dependência!

Beijinhos!
Tenham um tranquilo fim de semana.

Nina