... assim se poderia chamar.
A hora em que não é mais possível adiar o inadiável!
Quando o que tem de ser, tem muita força!
Chegou o momento de mudar as roupas de estação!
Amo a mudança de estações!
Gosto do colorido fresquinho da primavera, dos ardores incandescentes do verão, dos poentes vermelhos do outono, do gelo e chuva do inverno.
Já vivi em território de eterno verão, ainda que parte do ano fosse molhado por chuvas copiosas.
Já vivi aí e não gostei.
O que eu gosto é de estações!
O preço, porém, é duas vezes por ano, fazer uma reviravolta no vestuário!
| Subindo escadote, retiram-se caixas ... |
| ... que ainda fechadas ... |
| ... intimidam o mais afoito! |
| É muito tralha para organizar! Tralha para cabides! Tralha para descartar! Tralha! Como é possível acumular tanto? |
| Metade segue para doação. O restante dobra-se, sobrepõem-se camadas ... |
| ...enchem-se caixas! |
| O quarto vira feira ... |
| ... que exausta, desnorteada, quase à beira de um ataque de nervos, organizo. |
Mas, há que voltar a meter a mão na massa.
| Ao fim da tarde ... |
| ... quando a noite já espreita ... |
| ... finalmente, está arrumado! Roupa de verão em cabides, recoberta por plástico ... |
Só daqui por seis meses repetirei a tarefa, ou talvez não. Talvez não seja preciso. Talvez tudo tenha lugar para exposição permanente.
Comprando (sensata e inteligentemente...) cada vez menos, um dia destes, numa mudança de estação qualquer, vou verificar que não preciso de fazer mudanças. Tudo o que tenho estará ali. Com espaço e lugar cativo.
Como desafio, não é pequeno! Mas ...
Ainda chego lá!
Beijo
Nina