quinta-feira, 8 de novembro de 2012

A tarde de todas as tormentas...


... assim se poderia chamar.
A hora em que não é mais possível adiar o inadiável!
Quando o que tem de ser, tem muita força!
Chegou o momento de mudar as roupas de estação!

Amo a mudança de estações!
Gosto do colorido fresquinho da primavera, dos ardores incandescentes do verão, dos poentes vermelhos do outono, do gelo e chuva do inverno.
Já vivi em território de eterno verão, ainda que parte do ano fosse molhado por chuvas copiosas.
Já vivi aí e não gostei.
O que eu gosto é de estações!

O preço, porém, é duas vezes por ano, fazer uma reviravolta no vestuário!


Subindo escadote, retiram-se caixas ...

... que ainda fechadas ...

... intimidam o mais afoito!

É muito tralha para organizar!
Tralha para cabides!
Tralha para descartar!
Tralha!
Como é possível acumular tanto?

Metade segue para doação.
O restante dobra-se, sobrepõem-se camadas ...

...enchem-se caixas!


O quarto vira feira ...

... que exausta, desnorteada, quase à beira de um ataque de nervos, organizo.
 Faço uma pausa. Duas. Vou comer qualquer coisa. mudar de ares.
Mas, há que voltar a meter a mão na massa.

Ao fim da tarde ...

... quando a noite já espreita ...

... finalmente, está arrumado!
Roupa de verão em cabides, recoberta por plástico ...
... enquanto profundos suspiros de alívio se soltam do meu peito.
Só daqui por seis meses repetirei a tarefa, ou talvez não. Talvez não seja preciso. Talvez tudo tenha lugar para exposição permanente.
Comprando (sensata e inteligentemente...) cada vez menos, um dia destes, numa mudança de estação qualquer, vou verificar que não preciso de fazer mudanças. Tudo o que tenho estará ali. Com espaço e lugar cativo.
Como desafio, não é pequeno! Mas ...
Ainda chego lá!

Beijo
Nina