quinta-feira, 5 de junho de 2014

1125 - Bolsinha

Sempre com o espírito formiguinha, dera destino a uns restos de fio mesclado, crochetando esta bolsinha, coisa simples, com um ponto descoberto ao acaso, que imita um conjunto de conchinhas encaixadas.
Concluída, guardei-a.
E esqueci-a.

Até que, ao organizar a mala para o último fim de semana no Algarve a reencontrei e, assim, do nada, descobri-lhe o destino.
Excelente para transportar óculos, telefone, lápis - indispensável para a fazedora de palavras cruzadas que sou - baton e outras miudezas.
A tiracolo não se sente, leve como uma pena!

Descobri-lhe, até, o encanto ingénuo de um forro branco salpicado de pequenas flores.
Revelou-se de uma utilidade a toda a prova ...

... de tal modo que, repetirei a experiência com outros fios e outras combinações de cores.

Fora de casa, deambulando por aí, nada me cansa mais do que a clássica mala ao ombro.
Ao fim do dia, derreada, acredito ter carregado toneladas.
E, se no dia a dia da cidade, não é, de facto, o cúmulo da elegância ...

... em férias, revela-se uma preciosidade.

Devo confessar que, nesses períodos de lazer, faço questão de usar vestuário com bolsos, muitos bolsos, por onde distribuo o imprescindível, dispensado malas, bolsas e mochilas.
Convencida da utilidade e praticidade desta coisinha simples, gloriosa, sinto-me como se tivesse descoberto a pólvora.
Nem mais!

Beijo
Nina