domingo, 25 de agosto de 2019

Vicissitudes de uma road trip


Percurso planeado, reservas nos hotéis realizadas, iríamos para a Alemanha, num circuito de pequenas cidades que, à partida não seriam o foco de multidões de turistas.
Dois ou três dias antes de partir, por precaução, foi feita uma consulta à previsão meteorológica e o resultado foi alarmante, com chuva, trovoada e tempo enublado durante todo o circuito. Um desconsolo, tanto mais que, no norte da Europa, enquanto que em Portugal não se sentia o Verão, no no norte da Europa - dizia - os termómetros haviam registado recordes com temperaturas elevadas. Mas, isso fora nas semanas anteriores. Na que escolhêramos a coisa mudara completamente de figura.
Posto isto havia que repensar a saída.
E assim surgiu a ideia de começarmos por Salamanca, seguindo para Zaragoza, Gerona, Andorra , terminando com um circuito nos Pirinéus Aragoneses.



Em Salamanca, o Parador foi a opção.
Ficámos três noites muito bem instalados.


Muito bem localizado, permite chegar ao centro da cidade em 10 minutos.
A piscina é agradável e nas horas de maior calor, uma excelente opção.

Para fidelizar os clientes, os Paradores de Turismo dispõm de uma oferta designada por Amigos dos Paradores. É um cartão através do qual se acumulam pontos que poderão ser transformados em dormidas. É gratuito e só tem vantagens. Há muito tempo que somos Amigos dos Paradores.

Dispondo de 2 dias em Salamanca, cidade maravilhosa que já calcorreei por diversas vezes, decidimos conhecer os arredores, AS MAIS BELAS ALDEIAS DE ESPANHA E ARRIBAS DO DOURO.

Dedicámos o primeiro dia às aldeias:
HERVÁS, CANDELÁRIO, MOGARRAZ E LA ALBERCA.
























Por todo o lado as lojinhas da praxe para captar turistas:







Fora do percurso, Bejar, uma povoação que surgiu no exato momento em que queríamos almoçar:


Cheia de arcadas, úteis para o Verão inclemente e para o Inverno rigoroso









Aguardando a abertura do restaurante - naquela terra não se come antes das 14h... oh! horário peculiar! - entrámos na igreja, o único local fresco.
Gostei dos vitrais.






No centro, ninguém que o sol queimava.


Finalmente, às 14:00 conseguimos almoçar - há que considerar o típico horário espanhol - come-se muito, muito tarde!



Foi na Casa Pavon e correu muito bem.


Continuando ...






... paulatinamente, seguimos o percurso estabelecido.






Foram quase 300 Km. Foram experiências novas. Povoações tranquilas, com curiosidades para oferecer.





Amanhã mostrarei as impressionantes Arribas do Douro.
Ficará para (minha)memória futura - caso os meus leitores continuem ausentes.

Beijo
Nina