quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

St. Remy de Provence


A viagem da passagem de ano foi determinada pelas condições atmosféricas - tínhamos que escolher um destino onde não chovesse. Não foi fácil porque quase toda a Europa estava debaixo de intensa chuva e não há coisa pior do que viajar nestas condições.

O que de facto me apetecia era rumar ao norte, à Alemanha (onde nunca me farto de voltar) e, aí, ainda que nevasse, seria uma uma fantástica opção. Mas não! Não nevava. Chovia terrivelmente.

A escolha acabou por recair no sul de França , escolhendo Marselha como base a partir da qual se fariam roteiros diários.

Marselha é uma cidade portuária com muitos encantos.
Os arredores, as pequenas cidades da Provença, constavam da nossa lista.

Foi assim que rumámos a St. Rémy de Provence, verdadeiramente encantadora, quase reduto de fadas e gnomos.

A parte velha, vedada ao trânsito automóvel, é um emaranhado de ruelas, com casas antigas, portas e portadas coloridas, lojinhas , bares e galerias de arte.
Um encanto!





No peitoril de uma janela virada para a rua, este delicioso jardim, de bolbos e porcelanas antigas, verdadeiramente irresistível


Van gogh presente, em memória do tempo em que aqui viveu.

Em cada rua, multiplicam-se as galerias de arte, provando que este é um espaço de artistas


Aqui, também  não entraram as grandes cadeias de moda .
Só lojas pequeninas, só um passado de que sentimos saudades, quando "não era tudo igual", tudo massificado.













Esta a pátria de NOSTRADAMUS e a homenagem ao médico profeta.





Ainda hoje, tem seguidores que acreditam ler na sua obra PROFECIAS para 2018.
Não sou de me deixar influenciar minimamente  por este tipo de adivinhação, mas sei que não lhe faltam seguidores.
Na sua cidade a sua memória continua viva e, se calhar, continua a ser motivo de peregrinação.

Para além de St, Rémy, existem várias outras pequenas "villes de charme" que não tive tempo de visitar.
No Verão será.

Beijo
Nina