quarta-feira, 25 de julho de 2018

Para terminar ...

 Para terminar a narrativa do fim de semana prolongado na Provença, trago as imagens do último dia, domingo 15 de Julho, dia em que se realizou a final do Campeonato do Mundo de futebol entre a França e a Croácia.
O ambiente estava elétrico, ao rubro , desde manhã bem cedo. Vivêmo-lo em Marselha, entre aficionados mascarados com as mais loucas fantasias e um infernal coro de gaitas e apitos.
Eu, que torcia (intimamente, é claro) pela Croácia soube, com certeza absoluta, que seria estraçalhada se me atrevesse, louca, a manifestar a minha preferência.
Essa preferência tem a ver com ressentimentos passados, sim, mas também com o meu hábito de, em qualquer circunstância, apoiar os mais fracos e sonhar com improváveis resultados - costela bem portuguesa, já que nós próprios, contra ventos e marés, vamos, de vez em quando , comentendo essas proezas.


Estava calor, um calor tropical e, estacionando no Vieux Port, passeámos pelas suas frescas margens


Trata-se duma zona moderna, muito interessante em termos arquitetónicos, com edifícios nas cemndo das águas


No centro, ninguém!
Estavam todos (urrando) na outra margem, frente a uma tela gigante onde assistiriam ao jogo


Não si, não lembro que edifício é este. Sublinho a profusão de bandeiras francesas antecipando a glória final

O belo porto tranquilo como nunca ...

... na expectativa do início do confronto

Existe um curioso edifício sem paredes, cuja particularidade consiste em ter um teto em espelho ...


.. que baralha a nossa percepção - aquela mancha branca com chapéu amarelo, ao centro, do lado esquerdo, sou eu

De novo ...


... o mundo de pernas para o ar!



Na entrada do metro, alguns, poucos, raros francveses indiferentes ao desafio prestes a começar


Começou!
E quase de imediato explodiu a gritaria!
Foi golo da França!

Tratámos de fugir à confusão rumando ao aeroporto.
Lá chegados, apitos ensurdecedores!
Afinal não houvera surpresa!
Ganhara o previsível, o mais forte, o melhor.

Viajaríamos na Ryanair, companhia lowcost que anda nas bocas do mundo pelas piores razões - greves, conflitos com os trabalhadores, incumprimento de horários. Esperávamos não ser afetados pelo clima instável.
Tínhamos voo às 22h30m. Às 23h30m continuávamos no aeroporto - esclareça-se, um barracão sem a menor comodidade destinado aos voos lowcost.
Às 23h45m, finalmente embarcámos, depois de termos sido conduzidos para um corredor  onde, em fila, em pé, esperámos cerca de 1 hora.
Chegámos ao Porto com 2 horas de atraso.
Muito mau!

Definitivamente, não compensa!
Apenas em situações em que não exista opção voltarei a voar na Ryanair - que, como todos os dias prova e comprova, persegue o lucro fácil,  a todo e qualquer custo.

Assim como faço questão de enaltecer a qualidade, assim também me sinto no direito de denunciar o logro, o péssimo serviço.

Beijo
Nina