sábado, 13 de agosto de 2016

Por aqui ...


Por aqui, muito calor!
Sufocante, com o céu carregado de fumo dos muitos incêndios que devastam florestas.
Decididamente não gosto de calor, ainda mais quando vem associado à catástrofe dos fogos!

Pouco tenho saído e embora a praia esteja aqui ao lado, o areal encontra-se superlotado e, para além de não gostar do calor excessivo, também não gosto de multidões.
Se, por acaso, durante a manhã, passo pelo Shopping, não reconheço o espaço - vejo a maioria das pessoas em trajes de (quase) praia e uma percentagem elevadíssima falando francês - são os emigrantes que no mês de Agosto nos visitam!

Enfim, o local mais aprazível continua sendo a minha casa.

O blog está quase parado. Recebo pouquíssimas visitas e os amigos que acompanho durante o ano, não publicam ou publicam muito pouco.
 É a silly season em toda a sua expressão. 
Perante este cenário de quase círculo vicioso, não escrevo porque não tenho leitores e não tenho leitores porque (quase) não escrevo, vai decorrendo o tempo.

Nada de dramatizar, porém,  porque este cenário repete-se cada mês de Agosto.

Tinha prometido falar de compras, vertente incontornável em cada viagem.
Normalmente sei o que vou comprar e onde, mas todas as surpresas são possíveis.





Por exemplo, estes MBT, os não sapatos.

Os MBT são mais do que ténis/ sapatilhas, mais que sapatos.
São uma mistura de ambos. De um conforto insuperável, com funções curativas a nível de postura.
Apareceram em Portugal há, p'ra aí, 10 anos e, a princípio tive relutância em adquiri-los, dado o preço absurdamente elevado e o design discutível - eram mesmo feios, mesmo pesadões, mesmo horríveis!
Mas, como diz o outro, "primeiro estranha-se, depois entranha-se" e rapidamente fiz deles os preferidos para caminhadas.

Devido certamente ao preço - cerca de 200€, ou mais ... - as lojas implantadas em Portugal foram fechando sucessivamente e até o Corte Inglês deixou de os vender, aqui e em Vigo, onde já os tinha encontrado.
Conformei-me face à evidência - os MBT tinham desaparecido!

Por puro acaso, em Bilbao, perto do Museu Guggenheim, avistei uma loja!
Lá fui, averiguar!
Encontrei este par, em rosa!
Gostei deles - Ainda mais porque se encontravam em rebajas com cerca de 50% de desconto!
E agora são meus!
E somos muito felizes!

Esta foi uma das compras. Uma inesperada compra!
Uma fantástica compra!

Na agenda levava a compra de uns óculos!
Tenho vários, mas nunca digo não a nova proposta.



Estes Rayban, modelo aviador - o meu preferido - vieram de Andorra onde a oferta é descomunal

Acho que são mais baratos que em Portugal dado que não são onerados com o absurdo IVA de 23% e - o que realmente importa - são do meu total agrado.

Em Andorra costumo abastecer-me de cosmética, perfumes e produtos afim, só que, possuindo ainda uma remessa por gastar, abstive-me de outros investimentos.

Ainda em Andorra, a oferta em termos de vestuário, sapatos e malas é de uma qualidade e de uma variedade que não se encontra facilmente por aqui. Por isso, é um excelente local para compras de "qualidade" que, não sendo pechinchas, correspondem àquilo que se procura, sendo que a melhor altura é Setembro e Março.
Quando por lá passei, o comércio era dominado pelos saldos de Verão, que não me seduziram, por isso, nada de compras.

Artigos de decoração são, uma tentação a que dificilmente resisto e, portanto, comprei. Não muito. Umas coisinhas. Tudo em branco, tudo em promoção. Tudo encantador, para meu gosto.
Logo que a decoração esteja completa - o que leva o seu tempo, ou não fosse eu dada a "falar e a ouvir" os objetos - logo que a decoração esteja pronta, dizia, mostrarei as novidades.

E pronto! É o que temos!
Será que alguém me vai ler?
Está aí alguém?
Será?

Beijo
Nina